Pele: diferencie melanoma, carcinoma basocelular e espinocelar

Utilizar protetor solar diariamente e evitar a exposição solar entre 10h e 16h são medidas essenciais para a prevenção do câncer de pele.

20/08/2025 12:39

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Pele: diferencie melanoma, carcinoma basocelular e espinocelar
(Imagem de reprodução da internet).

O câncer de pele representa aproximadamente 33% de todos os diagnósticos de câncer no Brasil, com cerca de 185 mil novos casos sendo registrados anualmente no país, conforme dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA).

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Há três tipos principais de câncer de pele: o carcinoma basocelular, o carcinoma espinocelular e o melanoma. Cada um possui características específicas e as diferenças estão relacionadas à origem celular, ao potencial de metástase e à agressividade.

Detectar precocemente os sinais do câncer de pele é importante para um tratamento mais eficaz e maiores chances de cura. Abaixo estão os detalhes de cada um desses tipos de câncer de pele.

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Carcinoma basocelular

É o tipo mais comum e menos agressivo. Frequentemente, apresenta-se como uma pequena lesão ou nódulo perolado, que pode sangrar. Pode-se também manifestar como uma mancha avermelhada ou uma cicatriz com bordas irregulares.

A progressão lenta pode permitir sua invasão de tecidos vizinhos, caso não seja tratado, levando a deformações. Apresenta raramente metástase, isto é, sua disseminação para outras regiões do organismo.

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O alerta surge quando identificamos uma ferida que não cicatriza em até quatro semanas. Os carcinomas ocorrem mais em áreas expostas ao sol, representando 70% a 90% dos casos na face, conforme explica Bethânia Cabral Cavalli Swiczar, dermatologista responsável pelo Ambulatório de Câncer de Pele do Hospital Público Estadual de São Paulo (HSPE).

Carcinoma espinocelular

O carcinoma espinocelular surge, em maior frequência, em regiões expostas ao sol, tais como rosto, orelhas, pescoço e mãos. As lesões costumam apresentar-se como nódulos ou placas cerosas que podem apresentar sangramento.

Este tipo de câncer apresenta maior probabilidade de disseminar-se para outros órgãos, principalmente quando não é tratado precocemente. A exposição contínua ao sol e a existência de feridas crônicas constituem fatores de risco.

O carcinoma espinocelular, por sua vez, geralmente aparece como uma ferida com crostas, um nódulo ou uma mancha escamosa e avermelhada que não cicatriza.

Melanoma é um tipo de câncer de células da pele que se desenvolve a partir de melanócitos, as células responsáveis pela pigmentação.

Trata-se do tipo mais perigoso de câncer de pele, responsável pela maioria dos óbitos associados à doença. O melanoma pode originar-se de uma pinta já existente ou uma que surge nova na pele. Essas pintas, geralmente, apresentam bordas irregulares, crescimento rápido e coloração variada (preto, marrom, vermelho ou branco).

A regra ABCDE é utilizada por médicos para identificar o melanoma.

Extremamente agressivo, pode apresentar metástase, ou seja, disseminação rápida para outros órgãos. Alguns fatores de risco para essa forma de câncer incluem histórico familiar, exposição intensa aos raios solares e múltiplas manchas.

Tratamento

O resultado do tratamento depende do tipo de câncer e do estágio em que é diagnosticado. Lesões detectadas precocemente têm maior probabilidade de cura, principalmente nos casos de carcinoma basocelular e espinocelular.

O carcinoma basocelular é comumente tratado por meio de cirurgia, raspagem da lesão, eletrocoagulação, crioterapia ou tratamentos tópicos. A radioterapia também pode ser uma opção em alguns casos, principalmente em lesões que sangram com frequência. O carcinoma espinocelular é tratado de maneira semelhante, com cirurgia sendo a primeira linha de defesa, podendo também incluir radioterapia e, em casos mais avançados, terapias sistêmicas como quimioterapia, imunoterapia e terapia alvo.

O melanoma, por conta de sua agressividade, necessita de um tratamento mais amplo, que pode compreender cirurgia, imunoterapia, quimioterapia e radioterapia, conforme o estágio do tumor.

A prevenção é o melhor remédio.

De acordo com especialistas entrevistados pela CNN, determinadas medidas preventivas são cruciais para diminuir o risco de câncer de pele, sendo recomendadas consultas regulares ao dermatologista para avaliação da pele, sobretudo para indivíduos com maior risco, como os que possuem histórico familiar da doença ou apresentam múltiplas manchas.

Para evitar o câncer de pele, é essencial tomar precauções, incluindo o uso contínuo de protetor solar com fator de proteção solar de 50 ou mais e a ausência de exposição solar entre 10h e 16h, período em que a radiação ultravioleta é mais forte.

Também se aconselha o uso de vestuário de proteção, incluindo bonés, óculos de sol e roupas que cubram a pele, sobretudo para trabalhadores expostos ao sol por longos períodos em suas funções.

Amaro detalha que é preciso evitar o uso de câmaras de bronzeamento artificial e realizar exames regulares da pele, incluindo autoexames e consultas periódicas com um dermatologista para a detecção precoce de lesões suspeitas.

Além disso, indivíduos com pele, olhos e cabelos claros, que apresentam menor quantidade de melanina (pigmento da pele), são mais suscetíveis à radiação UV.

Swiczar também adverte que pacientes idosos, que apresentam maior acúmulo de danos decorrentes da exposição solar ao longo da vida, constituem um grupo mais vulnerável.

Novo exame pode identificar câncer cerebral em até 1 hora, aponta pesquisa.

Fonte por: CNN Brasil

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