Paulo Cupertino foi condenado a 98 anos de prisão pelo homicídio de um ator e seus pais

O autor do crime é pai de Isabela Tibcherani, que mantinha um relacionamento com Rafael Miguel quando o crime ocorreu; ele não aprovava o namoro.

31/05/2025 15h13

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(Imagem de reprodução da internet).

Paulo Cupertino foi julgado na sexta-feira (30.mai.2025) e recebeu a pena de 98 anos de reclusão em regime fechado pelo crime de homicídio qualificado que resultou na morte do ator Rafael Miguel e de seus genitores, João e Miriam, ocorrido em 2019.

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Ele era pai de Isabela Tibcherani, que mantinha um relacionamento com Rafael Miguel na época do crime. Ele não concordava com o namoro. No dia do crime, o jovem e seus pais foram até a casa de Cupertino para discutir a situação. Foram assassinados a tiros.

Isabela comentou sobre a condenação. Afirmou que “a justiça foi feita”.

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A sentença de Cupertino foi proferida pelo juiz Antonio Carlos Pontes de Souza, da 1ª Vara do Júri da Capital, com base na decisão majoritária dos 7 jurados.

Foram comprovados três assassinatos, caracterizados por motivo torpe e pelo emprego de recurso que comprometeu a defesa das vítimas.

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A conduta social do acusado deve ser desqualificada, considerando os testemunhos convergentes de diversas testemunhas e informantes que demonstraram um padrão de comportamento incompatível com o mínimo exigido nas relações familiares e sociais, com relatos consistentes de agressões contra sua ex-esposa e sua filha, declarou o juiz.

No primeiro dia do julgamento, Cupertino alegou não ter cometido os assassinatos e declarou que um terceiro indivíduo que passava pela rua foi o responsável pelos disparos.

Após o crime, ele se exilou e permaneceu em fuga por três anos. Foi capturado em 2022, em São Paulo. Cupertino justificou a fuga como “covardia” de seguir o homem que ele teria confessado ter cometido os assassinatos.

Fonte por: Poder 360

Autor(a):

Apaixonada por cinema, música e literatura, Júlia Mendes é formada em Jornalismo pela Universidade Federal de São Paulo. Com uma década de experiência, ela já entrevistou artistas de renome e cobriu grandes festivais internacionais. Quando não está escrevendo, Júlia é vista em mostras de cinema ou explorando novas bandas independentes.