Partidos PSL, PP e União manifestam críticas às propostas de Haddad em relação ao aumento do IOF

Setores políticos rejeitam a elevação de tributos e discutirão a adoção de veto à matéria ordinária do governo; Ministério da Fazenda ainda apresentará sugestão.

11/06/2025 16:59

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(Imagem de reprodução da internet).

Os líderes partidários do PL e do União Brasil manifestaram nesta quarta-feira (11) críticas às propostas do governo em relação ao aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). As legendas rejeitaram as propostas que incluem o aumento de tributos e se reunirão para tratar da questão em oposição ao texto do Executivo.

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Os dois partidos – que em abril anunciaram uma federação juntos – contam com quatro representantes ocupando a chefia de ministérios na gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

O anúncio foi realizado em coletiva de imprensa na Câmara dos Deputados, com a presença dos presidentes do PP, senador Ciro Nogueira (PI), e do União, Antonio Rueda, além de parlamentares das duas bancadas.

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“Impor, impor, impor, não pode e não será nunca a saída. É preciso cortar despesas […]. Se o governo não assumir sua parte e apresentar propostas reais de enxugar essa máquina pesada e pouco eficiente, nós não vamos aceitar entregar essas contas ao brasileiro”, afirmou Rueda.

O uso do fechamento de questão visa conduzir e assegurar que as comissões e plenários partidários votem em consonância sobre uma matéria específica. No total, os dois partidos contam com 109 deputados e 14 senadores.

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Nogueira afirmou que, após a oficialização da federação partidária, proporá a saída de membros das coligações do governo. Na Esplanada dos Ministérios, o Partido Progressista lidera o Ministério do Esporte e o União Brasil designou a direção de três departamentos: Comunicações, Turismo e Desenvolvimento Regional.

Medidas suplementares

O pacote de medidas da equipe econômica foi discutido pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em reunião no domingo (9) com líderes partidários e o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e o do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP).

As sugestões contemplam o encerramento da isenção de tributos sobre os investimentos em LCIs (Letras de Crédito Imobiliário) e LCAs (Letras de Crédito do Agronegócio). A proposta tem recebido forte reação do setor agrícola e da bancada do agronegócio no Congresso Nacional.

O governo pretende que as LCI e LCA sejam taxadas com 5% sobre o Imposto de Renda.

Fonte por: CNN Brasil

Gabriel é economista e jornalista, trazendo análises claras sobre mercados financeiros, empreendedorismo e políticas econômicas. Sua habilidade de prever tendências e explicar dados complexos o torna referência para quem busca entender o mundo dos negócios.