O partido de extrema-direita Chega apresentou na terça-feira 9 um projeto na Assembleia da República com o objetivo de impedir a entrada do ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes em Portugal.
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A proposta afirma que o Brasil enfrenta uma “emergência democrática” devido à que considera uma “dura perseguição judicial” contra Jair Bolsonaro (PL). O ex-presidente e seus aliados estão sendo julgados no STF pela tentativa de golpe após as eleições de 2022. Na terça-feira, Moraes e o ministro Flávio Dino votaram para condená-los à prisão.
A alegação persiste de que o trabalho do relator da ação do golpe tem sido caracterizado por abusos de autoridade, censura e perseguição política. O Chega também classificou a trama golpista como fantasiosa, criticou as medidas cautelares impostas a Bolsonaro e declarou considerar que a postura tirânica de Moraes tem merecido condenação internacional cada vez mais intensa.
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Se aprovada, a proposta impedirá o acesso do ministro ao território nacional em razão da campanha que ele conduziu contra a liberdade, a democracia e os direitos fundamentais do povo brasileiro. Em agosto, o líder do Chega, André Ventura, já havia antecipado que iria propor ao governo português um veto à entrada de Moraes no País.
Fonte por: Carta Capital
