Para empreender com tranquilidade, é importante gerenciar o estresse, buscando estratégias de autocuidado, organização e definição de prioridades

Especialista em bem-estar corporativo oferece orientações para empreendedores que buscam amenizar a rotina de gestão e diminuir a carga de trabalho.

4 min de leitura

(Imagem de reprodução da internet).

Gerir o próprio negócio acarreta em dificuldades que podem transformar a experiência em algo desgastante. A responsabilidade total pelas decisões da empresa e a falta de conhecimento técnico sobre áreas que demandam envolvimento ativo, por vezes, se tornam um fardo para o empreendedor.

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A percepção disso se manifesta na ansiedade de empresários em relação ao excesso de trabalho. Uma pesquisa do Instituto Locomotiva e Itaú revela que seis em cada dez empreendedores brasileiros relatam sentir algum incômodo no ambiente de trabalho, notadamente fadiga (50%) e sobrecarga (46%).

A rotina autônoma e a falta de limites entre vida pessoal e trabalho frequentemente impactam a forma como empreendedores avaliam seu próprio bem-estar — e, por conseguinte, sua saúde mental.

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Segundo um estudo recente da Endeavor, mais de cinquenta por cento (56%) dos empreendedores brasileiros consideram suas jornadas de trabalho exaustivas, e quase todos (94%) já enfrentaram transtornos mentais, como ansiedade e síndrome de burnout, devido à rotina.

Renata Rivetti, especialista em psicologia positiva e ciência da felicidade, e fundadora da Reconnect Happiness at Work, empresa focada em bem-estar corporativo, afirma que empreendedores podem alcançar melhor qualidade de vida, apesar de rotinas complexas e exigentes. A especialista sugere a criação de vínculos importantes, intervalos estratégicos e o direcionamento para a eficiência operacional.

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Abaixo seis dicas para estabelecer uma rotina mais saudável:

Almeje a segurança financeira.

A preocupação excessiva frequentemente está associada à instabilidade financeira, incluindo dificuldades como a diminuição de gastos e a busca por crédito para manter o empreendimento.

Inicialmente, é necessário organizar as despesas da empresa, com uma gestão orçamentária bem definida e a distinção clara entre os recursos pessoais e os empresariais.

Realize atividades de lazer.

A sobrecarga de trabalho, segundo Rivetti, deve ser compensada por atividades prazerosas na rotina, que permitam ao empreendedor desligar-se de suas funções gerenciais.

A prática de incluir intervalos regulares na rotina do empreendedor é igualmente importante, mesmo diante de sobrecarga e períodos de alta demanda, afirma.

Essa estratégia pode ser semelhante à preparação de um atleta para uma maratona. Da mesma forma que o corredor inclui treinos com pausas e períodos de descanso para a recuperação muscular, o microempreendedor, como qualquer profissional, necessita incorporar intervalos em sua rotina de trabalho.

Valorize os bons relacionamentos.

Investir tempo na criação de relacionamentos saudáveis e relevantes é essencial para o bem-estar individual, além de desempenhar um papel crucial na manutenção da satisfação e felicidade em ambientes corporativos, conforme Rivetti.

A satisfação individual geralmente decorre de vínculos significativos. É fundamental dedicar tempo de maneira efetiva com os envolvidos da organização, incluindo parceiros, fornecedores e clientes, bem como com a família. Isso implica em renunciar à execução simultânea de diversas tarefas e à ideia de que a sobrecarga de trabalho é equivalente a bons resultados.

Implemente modelos de gestão flexíveis.

As modalidades de trabalho flexíveis ganharam destaque entre as empresas de pequeno e médio porte. Nesse contexto, as PMEs que buscam desenvolver ambientes que promovam a qualidade de vida e o bem-estar dos colaboradores adotam modelos como “remote first”, além de implementarem jornadas de trabalho reduzidas, como a semana de quatro dias úteis, em linha com uma tendência global no mercado de trabalho.

A especialista defende que o foco no fator humanização se segue por meio da prática de uma liderança empática e sensível, que atribui tarefas e funções com base nas competências e habilidades de cada colaborador, incluindo a si mesmo.

Ao designar as pessoas certas para as tarefas apropriadas, que se alinhem com seus interesses, os resultados tendem a ser melhores, afirma.

Estabeleça indicadores de bem-estar.

Conforme Rivetti, é fundamental reconhecer que a percepção de bem-estar está diretamente ligada ao senso de realização, seja ela pessoal ou profissional. Dessa forma, é preciso acompanhar de perto o sucesso das ações que estão sendo tomadas para que a felicidade seja atingida, visando entender se os objetivos estão sendo cumpridos e tratando o tema como uma meta viável.

É crucial definir métricas para mensurar essa satisfação, que podem incluir, além das metas financeiras, o legado a ser construído, a inovação a ser implementada ou a influência no mercado.

Procure maior produtividade.

O planejamento estratégico e a aplicação de tecnologias visando uma gestão de tempo aprimorada e a otimização de processos representam um avanço significativo para proporcionar maior tranquilidade a empreendedores e microempresários.

Rivetti sugere a procura por ferramentas de inteligência artificial e também recursos de tecnologia que diminuam a carga de trabalho e promovam a simplificação burocrática, liberando tempo e agregando eficiência às operações. “É essencial explorar como realizar mais com menos recursos, a fim de aumentar a produtividade diária”, conclui.

Fonte por: CNN Brasil

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