Para concluir o Orçamento de 2026, é necessário o IOF e o corte de um benefício tributário, afirmou Haddad

Diante da possibilidade de alteração da meta fiscal definida pelo governo, o ministro da Fazenda defendeu que o país continue buscando o “melhor resulta…

01/07/2025 11:53

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Para concluir o Orçamento de 2026, é necessário o IOF e o corte de um benefício tributário, afirmou Haddad
(Imagem de reprodução da internet).

Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, discute medidas para o orçamento de 2026

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta terça-feira (1) que é preciso aprovar o aumento parcial do IOF, o corte de R$ 15 bilhões em benefícios tributários e a medida provisória encaminhada pelo governo para compensar parcialmente a elevação do tributo, visando fechar o orçamento de 2026 com a meta fiscal estabelecida, de superávit primário de 0,25% do Produto Interno Bruto (PIB).

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Questionado sobre a possibilidade de alterar o alvo de resultado primário do ano seguinte, o ministro não respondeu. “Mais do que falar do futuro, eu estou falando do que eu já fiz como ministro da Fazenda, em 2024. As nossas medidas não foram aprovadas, e ainda assim buscamos o melhor resultado possível para o País”, disse Haddad a jornalistas, na portaria da sede da pasta, em Brasília.

O líder da equipe econômica declarou que a elaboração do orçamento de 2026 não está relacionada às eleições, aproveitando a oportunidade para criticar o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). “Nós não somos o governo Bolsonaro, que teve tudo permitido para ganhar a eleição. Não funciona assim conosco”, afirmou, acrescentando que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva é o “presidente da responsabilidade fiscal”.

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Sobre o desenho da proposta de corte de benefícios tributários, o ministro reconheceu que essa redução pode ocorrer de forma gradual, desde que as contas públicas se tornem “compatíveis com a necessidade atual”. Ele afirmou que a renúncia fiscal representa mais de 6% do Produto Interno Bruto (PIB) e que existe uma emenda constitucional que prevê a necessidade de reduzir esse volume a 2%.

“Foi o próprio Congresso que decidiu, e não este governo”, afirmou. Questionado sobre a relação entre o Executivo e o Congresso, Haddad elogiou os números da economia, com revisões para cima nas projeções de crescimento do PIB e queda do desemprego ao mínimo histórico.

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Com informações do Estadão Conteúdo.

Fonte por: Jovem Pan

Autor(a):

Com formação em Jornalismo e especialização em Saúde Pública, Lara Campos é a voz por trás de matérias que descomplicam temas médicos e promovem o bem-estar. Ela colabora com especialistas para garantir informações confiáveis e práticas para os leitores.