Padilha considera “ato covarde” o cancelamento de vistos da filha e da esposa

O ex-presidente Trump também cancelou os documentos de profissionais da área da saúde vinculados ao Mais Médicos.

15/08/2025 18:44

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Padilha considera “ato covarde” o cancelamento de vistos da filha e da esposa
(Imagem de reprodução da internet).

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, considerou “ato covarde” o cancelamento dos vistos de sua esposa e de sua filha pelos Estados Unidos. O ministro não possui o visto renovado, sendo, portanto, imune a tal procedimento.

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Segundo Padilha, a informação sobre a sanção foi recebida através de uma mensagem enviada por sua esposa, visto que o ministro cumpre nesta sexta-feira 15 uma agenda de compromissos em Pernambuco.

Padilha questiona a aplicação de sanções pela filha de Donald Trump, de dez anos, e critica Eduardo Bolsonaro, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, que reside nos Estados Unidos. Este tem articulado com integrantes do governo norte-americano sanções ao Brasil, como forma de pressionar o País, em especial o Supremo Tribunal Federal (STF), para que seu pai não seja julgado por tentativa de golpe de Estado.

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Ele e Bolsonaro, que orquestra isso, têm que explicar. Não para mim, nem só para o Brasil, mas para o mundo inteiro: qual o risco de uma criança de dez anos de idade pode ter para o governo americano?

“Estou absolutamente revoltado. É um ato de covardia”, declarou.

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Padilha declarou que o filho de Bolsonaro e seus aliados criaram um escritório de lobby de traição nos Estados Unidos.

A semana passada, o Departamento de Estado dos Estados Unidos cancelou os vistos do secretário de Atenção Especializada à Saúde do Ministério da Saúde, Mozart Julio Tabosa Sales, e de Alberto Kleiman, ex-assessor de Relações Internacionais da pasta e atual coordenador-geral para a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025 (COP30).

O secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, justificou em comunicado que os médicos teriam colaborado com um esquema de exportação de trabalho forçado do regime cubano através do programa Mais Médicos.

Padilha exercia o cargo de ministro da Saúde quando o Mais Médicos foi estabelecido, no governo da ex-presidente Dilma Rousseff, em 2013. O programa atende áreas remotas e com falta desses profissionais. De 2013 até 2018, médicos cubanos participaram do programa por meio de cooperação com a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas).

Minha filha sequer havia nascido quando eu desenvolvi o programa Mais Médicos, com grande orgulho, declarou.

Padilha afirmou que não existe, no momento, nenhuma colaboração entre o Brasil e médicos cubanos. Contudo, outros países mantêm vínculos com esses profissionais e mencionou a Itália, destacando que a primeira-ministra Giorgia Meloni é parceira de Trump.

“Qual é a justificativa para não haver qualquer tipo de sanção, nenhuma crítica a esses outros países [que continuam com a parceria com os médicos cubanos]? Vem fazer uma sanção aqui no Brasil contra servidores brasileiros, contra a família do ministro da Saúde, contra uma criança de dez anos, sendo que a gente não tem mais parceria com médicos cubanos”, questionou Padilha.

Fonte por: Carta Capital

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