O auxílio do governo Lula aos exportadores afetados pela tarifa de Donald Trump é um paliativo, um analgésico de efeito limitado para uma dor que não tem solução à vista. Com certeza existirão efeitos — ainda que não sejam bombásticos — sobre a política fiscal do governo brasileiro, pois o socorro é o clássico linhas de crédito e renuncias fiscais, em troca da promessa de manutenção de empregos, que não se sabe se realmente será cumprida.
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Contudo, a questão fiscal é que mais preocupa. Na quarta-feira (13), o governo americano intensificou as ações contra o Brasil, ao revogar o visto de servidores públicos envolvidos no programa Mais Médicos, que o secretário de Estado americano, Marco Rubio, descreveu como ajuda irregular para gerar divisas para uma ditadura comunista — o Mais Médicos teve grande participação de médicos cubanos.
Lula afirmou manter a intenção de negociar com os Estados Unidos, porém, na prática, não há negociação, sobretudo no âmbito político. O governo americano tem se guiado, em grande parte, pela atuação do deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) em favor de seu pai, Jair Bolsonaro (PL), que buscaram em um país estrangeiro apoio para afastar o ex-presidente de seus processos e promover uma mudança política no Brasil, uma mudança de governo, como se manifesta.
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Lula acredita que a ausência de contato direto com Trump é mais proveitosa no âmbito político eleitoral, sua principal preocupação, e que os Estados Unidos sofrerão mais do que o Brasil com a tarifação e suas consequências.
Isto representa um autoengano político.
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Fonte por: CNN Brasil