Pacientes com esquizofrenia não apresentam alucinações visuais, afirmam Kalil e convidados
Pacientes frequentemente relatam ouvir vozes inexistentes naquele instante, embora raramente apresentem alucinações visuais nesses episódios.

A visão predominante sobre a esquizofrenia difere da realidade. Este é um dos transtornos mentais mais complexos e será o foco do “CNN Sinais Vitais – Dr. Kalil Entrevista” deste sábado, 12 de julho. Para aprofundar o tema, Roberto Kalil entrevista os psiquiatras Rodrigo Bressan, Professor Livre-Docente na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), e José Gallucci Neto, do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP).
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Entre os tópicos discutidos, encontram-se os sinais dessa condição, que compreendem delírios, frequentemente associados a uma paranoia de perseguição, e alucinações auditivas, como ouvir vozes que não se apresentam naquele instante. Em geral, esses dois sintomas estão relacionados, com o indivíduo ouvindo vozes que parecem conspirar contra ele ou alertá-lo sobre alguma cilada.
Os especialistas também discutirão o tratamento, que envolve principalmente o uso de antipsicóticos. Contudo, ele também inclui a compreensão de que a medicação deve ser tomada de forma contínua, mesmo quando os sintomas desaparecem.
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Um aspecto relevante do diálogo também são os desafios centrais vivenciados por indivíduos com a doença e por seus familiares, além de discutir o preconceito e o estigma que envolvem a esquizofrenia e os avanços recentes na psiquiatria que oferecem esperança a pacientes e suas famílias.
O programa “CNN Sinais Vitais – Dr. Kalil Entrevista” será exibido no sábado, 12 de julho, às 19h30, na CNN Brasil.
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Fonte por: CNN Brasil
Autor(a):
Júlia Mendes
Apaixonada por cinema, música e literatura, Júlia Mendes é formada em Jornalismo pela Universidade Federal de São Paulo. Com uma década de experiência, ela já entrevistou artistas de renome e cobriu grandes festivais internacionais. Quando não está escrevendo, Júlia é vista em mostras de cinema ou explorando novas bandas independentes.