Na quinta-feira (21), Pabllo Vittar iniciou sua trajetória no K-pop, em parceria com o grupo feminino NMIXX, da JYP Entertainment. O lançamento foi de “MEXE”, que combina elementos do funk brasileiro com letras em português e coreano.

A cantora é uma fã declarada de artistas sul-coreanos, como 2NE1, TWICE, AESPA e o grupo com o qual fez colaboração, composto por Haewon, Lily, Sullyoon, Bae, Jiwoo e Kyujin.

A cantora viajou até a Coreia do Sul para gravar a música e o clipe.

“Foram 24 horas de gravação de clipe completas”, informou a CNN. “Foi bastante cansativo, mas aprendi muito. Muita trabalheira, porém o resultado é incrível”.

Descubra como foi a experiência.

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A presença de uma artista brasileira, que sempre demonstrou paixão por K-pop, em sua primeira colaboração nesse ramo, gerou grande satisfação em meio às pessoas. O que mais agradou em seu trabalho com o NMIXX.

Pabllo Vittar: Eu gostei porque elas são bem parecidas comigo, elas gostam de misturar os ritmos. O grupo tem essa pegada, certo? Esse conceito de misturar, por isso que NMIXX.

Descobri que, anteriormente à parceria, você havia gravado nos estúdios da JYP, na Coreia do Sul. Qual foi a experiência de conhecer a empresa em pessoa? Você teve a oportunidade de ver ídolos que você admira?

Pabllo Vittar: Incrível gravar na JYP, foi demais poder estar lá em uma das maiores empresas de entretenimento do K-pop. Não vi nenhum ídolo que eu gostaria, queria ter visto o Stray Kids ou TWICE, que também são da JYP. Mas foi algo muito legal, que vou levar para a minha vida.

Em relação ao clipe de “Mexe”, o que foi mais novo ou diferente para você ao participar da gravação de um videoclipe de K-pop? É muito diferente de como funciona uma produção no Brasil ou em outros países que você já fez, por exemplo?

Pabllo Vittar: Sim, completamente diferente, não há atraso, por exemplo. Tudo tem que fluir de uma forma muito ensaiada. Foram 24 horas de gravação de clipe exaustivas. Foi bastante cansativo, mas aprendi muito. Grande trabalho, porém o resultado é incrível. Como eles sabem o que fazer no momento certo, sobre luz e tudo mais.

Qual foi a contribuição brasileira para essa colaboração?

Pabllo Vittar: Tenho certeza que vocês já devem ter ouvido um pouco da música. É uma batida de funk maravilhosa, uma batidona, na verdade! E o público da Coreia adorou bastante essa mistura que criamos com a NMIXX.

Além do trabalho, houve tempo para as mulheres aproveitarem e realizarem outras atividades? Foram a jantar, conversaram?

Pabllo Vittar: A gente chegou, já ensaiamos um dia, no outro dia já gravamos, no outro dia eu já voltei pro Brasil. É bem corrida essa vida, gente, mas espero poder trazer as meninas pro Brasil.

Compreendemos que a Coreia ainda é bastante conservadora em relação à comunidade LGBTQIAPN+, e poucos ídolos se assumiram publicamente. Você acredita que pode gerar um impacto positivo lá, assim como já fez aqui no Brasil com seu trabalho?

Pabllo Vittar: Com certeza, estou muito feliz de poder dar este passo, mais um passo. Fiquei muito triste por não haver Pride lá. Espero que agora, com essa colaboração, as pessoas tragam um pouco mais de brilho para as ruas.

É possível que você e NMIXX se apresentem em programas musicais coreanos ou, talvez, nas premiações coreanas.

Pabllo Vittar: Ai, adoraria, mas não há nada em aberto.

O que você gostaria de mostrar ou apresentar às NMIXX quando elas retornarem ao Brasil?

Pabllo Vittar: Eu gostaria de apresentar para elas um pouco do estilo da nossa dança, da nossa música, talvez levando-as para fazer uma aula comigo. Eu me identifiquei muito com o universo delas, e eu queria que elas entrassem um pouco no meu.

Fonte por: CNN Brasil