Os sistemas de pagamento estão em constante transformação, e uma das tendências mais relevantes da era digital é o P2P (ponto a ponto).
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Este modelo possibilita que duas pessoas realizem transações financeiras diretamente, sem a intervenção de bancos ou órgãos governamentais.
A proposta inova em relação às estruturas convencionais e expande as oportunidades de inclusão financeira. Contudo, também suscita debates acerca da segurança e da regulamentação.
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O protocolo P2P permite que dispositivos se conectem diretamente uns aos outros, compartilhando recursos e informações sem a necessidade de um servidor central.
A rede P2P utiliza plataformas digitais para conectar diretamente os remetentes e os destinatários do valor.
É necessário apenas se registrar em um aplicativo ou serviço online. Posteriormente, é preciso associar um meio de pagamento e efetuar transferências utilizando o e-mail, número de celular ou identificador do destinatário.
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Apesar dos recursos ainda poderem ser transferidos por meio de cartões ou contas, o processo elimina a necessidade da intervenção direta de bancos. Isso possibilita transações mais rápidas e acessíveis.
Quais são os benefícios do modelo?
Uma das principais vantagens é a rapidez: as transações são imediatas e podem ser realizadas a qualquer momento.
Adicionalmente, diversas plataformas disponibilizam tarifas mais baixas, com valores inferiores aos praticados em sistemas bancários convencionais.
A inclusão financeira também é um ponto relevante. Indivíduos sem conta bancária formal podem realizar movimentações digitais, participando de maneira mais ativa da economia.
A tecnologia P2P assegura maior privacidade, pois não demanda o compartilhamento de informações financeiras entre os usuários.
Limitações e riscos do P2P
A tecnologia P2P apresenta desafios, pois as transferências rápidas e, em muitos casos, irreversíveis, podem levar a fraudes e golpes.
Adicionalmente, a falta de uma regulamentação específica pode causar incerteza, uma vez que não existem garantias do governo em situações de perdas.
Ademais, mesmo com a remoção de bancos, o sistema ainda depende de plataformas intermediárias, que asseguram a infraestrutura digital. Isso implica que, na prática, o processo não é totalmente descentralizado.
P2P, Pix e blockchain
No Brasil, o Pix opera de maneira parecida com o P2P, porém é gerenciado pelo Banco Central. Isso assegura segurança e regulamentação, ainda que diminua a autonomia dos usuários.
As soluções baseadas em blockchain, como as criptomoedas, elevam o conceito de P2P a um novo patamar. Elas proporcionam transações totalmente descentralizadas e registradas em redes públicas, sem a necessidade de uma entidade central controladora.
Em síntese, o P2P representa uma transformação notável na maneira como interagimos com o dinheiro, proporcionando autonomia e agilidade, porém necessitando de atenção e cautela por parte dos usuários e supervisão dos órgãos reguladores.
Compreender esse modelo é fundamental para acompanhar as novas dinâmicas da economia em um mundo cada vez mais digital.
Fonte por: FDR