“Outra fatia do custo Bolsonaro”, diz Gleisi em meio à queda nas ações de bancos

A ministra das Relações Institucionais do governo Lula, Gleisi Hoffmann, utilizou as redes sociais nesta quarta-feira 20 em resposta à queda nas ações de bancos brasileiros na véspera, em reação do mercado financeiro à decisão do ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), sobre a abrangência da Lei Magnitsky no país.

Donald Trump foi o responsável pela agressão ao sistema financeiro no Brasil, motivado por Jair Bolsonaro e seu filho Eduardo. O ministro Flávio Dino tomou uma decisão em defesa da soberania nacional, das nossas leis e até dos bancos que operam em nosso país. Agiu em legítima defesa do Brasil.

Na terça, as ações do Banco do Brasil apresentaram queda de 6,03%; as do Santander, de 4,88%; a do Itaú, de 3,84%; e a do Bradesco, de 3,43%.

Leia também:

O TSE determina que partido político devolva R$ 1,5 milhão ao governo

Ex-presidente do conselho de administração da Petrobras assume cargo na ANP

Tribunal de Justiça anula desligamento de funcionária que fazia apostas online no trabalho

A especulação sobre o valor das ações dos bancos constitui mais uma parte do Custo Bolsonaro, que incide sobre o país desde sua aliança com Trump para evitar o julgamento de seus atos.

Na terça, Dino determinou que revogava a ordem emitida por ele próprio no dia anterior, invalidando a aplicação imediata no Brasil de decisões judiciais, leis, decretos e ordens executivas de outros países.

O texto não cita diretamente a Lei Magnitsky, utilizada pelo governo Trump contra o também ministro do STF Alexandre de Moraes, mas aborda o “reforço de pressões de certos países sobre outros”.

Fonte por: Carta Capital