Ouro sobe a US$ 4 mil com investidores buscando refúgio seguro

O ouro se consolida como porto seguro em cenário de paralisação nos EUA e instabilidade política na França.

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(Imagem de reprodução da internet).

Ouro Atinge Novo Patamar de Preços em Cenário de Incertezas

O ouro registrou uma alta significativa na terceira sessão consecutiva, ultrapassando a marca de US$ 4.000 por onça-troy. Este movimento ocorre em um contexto de instabilidade econômica, com o governo dos Estados Unidos em seu sétimo dia de paralisações e a França enfrentando uma crise política após a renúncia do primeiro-ministro, tornando o metal precioso uma opção de investimento considerada segura.

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Preços Alcançam US$ 4.004,40

Na Comex, divisão de metais da Nymex (bolsa de Nova York), o ouro para dezembro encerrou nesta terça-feira (7) em avanço de 0,71%, a US$ 4.004,40 por onça-troy, um nível de fechamento inédito. Durante a sessão, os preços atingiram máxima histórica de US$ 4.014,60 por onça-troy.

Análise do Mercado

Analistas apontam que o metal precioso pode estar em posição excessivamente comprada, e que qualquer fator que coloque em risco o ritmo de afrouxamento monetário do Federal Reserve poderia desencadear uma queda acentuada. A TD Securities avalia que a volatilidade também pode impactar os preços.

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Projeções e Influências

Apesar da volatilidade, a consultoria Macquarie Group acredita que o rali deve continuar, levando o ouro a marca de US$ 4.400 nos primeiros seis meses de 2026. O Macquarie Group liga a alta do ouro com o crescimento de investimentos em tecnologias de IA (inteligência artificial), que têm sustentado parte do mercado de ações dos EUA nos últimos dias. “O metal precioso é a segurança coletiva contra a possível falha no boom tecnológico impulsionado por IA”, pondera.

Contexto Econômico

Adicionalmente, há um crescente desconforto com os ativos norte-americanos, e alguns temem ter uma grande parte do patrimônio ligado a ativos dolarizados, avalia a FolioBeyond’s. Nos Estados Unidos, o shutdown completa uma semana, ainda sem grandes perspectivas de acabar, deixando o foco sobre comentários de dirigentes do Fed na ausência de dados econômicos. Stephen Miran defendeu um relaxamento monetário, enquanto Jeffrey Schmid (Kansas) e Raphael Bostic (Atlanta) tiveram discurso mais moderado.

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Autor(a):

Com uma carreira que começou como stylist, Sofia Martins traz uma perspectiva única para a cobertura de moda. Seus textos combinam análise de tendências, dicas práticas e reflexões sobre a relação entre estilo e sociedade contemporânea.

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