Ouro encerra em queda, mas avança pela nona semana consecutiva com alívio no risco

Apesar da queda diária, o metal dourado registra alta pela nona semana consecutiva.

17/10/2025 15:54

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(Imagem de reprodução da internet).

Ouro encerra em queda após máxima histórica

O ouro fechou em baixa nesta sexta-feira (17), após alcançar uma máxima histórica, quase atingindo a marca de US$ 4.400 a onça-troy durante a manhã. O metal precioso perdeu força após declarações do presidente dos EUA, Donald Trump, e de outras autoridades americanas, que minimizaram preocupações sobre crédito bancário e tensões comerciais entre China e Estados Unidos. Isso contribuiu para a recuperação do sentimento de risco em Wall Street.

Apesar da queda diária, o ouro registrou seu nono avanço semanal consecutivo. Na Comex, divisão de metais da Nymex (bolsa de Nova York), o ouro para dezembro fechou com uma queda de 2,12%, cotado a US$ 4.213,30 por onça-troy, após ter alcançado o valor inédito de US$ 4.392,00 por onça-troy. A prata também encerrou em baixa, com uma queda de 5,98%, a US$ 50,104 por onça-troy. Na variação semanal, os metais tiveram alta de 5,32% e 6,04%, respectivamente.

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Movimentações do mercado e previsões

O ouro iniciou a sessão em alta, impulsionado pelas preocupações com empréstimos no setor bancário dos Estados Unidos, conforme apontou o banco ING. Além disso, a ANZ destacou que as expectativas de novos cortes de juros pelo Federal Reserve também favoreceram o metal. No entanto, durante a manhã, o ouro inverteu a tendência e passou a cair, à medida que investidores assimilavam as declarações mais conciliatórias de Trump sobre as tarifas impostas à China.

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A fala do presidente aliviou a “tensão” nas negociações do metal, segundo o trader Tai Wong, em entrevista à CNBC. Os investidores também prestaram atenção nas recomendações do gestor Bill Gross, que sugeriu “cautela” na compra do ativo. Apesar da queda, o ouro teve seu nono crescimento semanal consecutivo, a melhor performance desde setembro de 2008, de acordo com a Reuters. Analistas da ANZ projetam que o metal pode alcançar o patamar de US$ 4.600 a onça-troy até o meio de 2026.

Autor(a):

Com uma carreira que começou como stylist, Sofia Martins traz uma perspectiva única para a cobertura de moda. Seus textos combinam análise de tendências, dicas práticas e reflexões sobre a relação entre estilo e sociedade contemporânea.