O contrato mais líquido de ouro registrou queda, em parte devido à estabilidade do dólar, porém restrito por incertezas geopolíticas.
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As conversas entre os presidentes dos EUA, Donald Trump, com o da Rússia, Vladimir Putin, e, individualmente, com líderes europeus, não foram suficientes para impulsionar um aumento da demanda por ouro, pois os investidores continuam aguardando indicadores mais robustos que sugiram a proximidade do fim do conflito na Ucrânia.
O ouro com vencimento em dezembro fechou em declínio de 0,57%, a US$ 3.358,70 por onça-troy, na Comex, divisão de metais da Nymex (bolsa de Nova York).
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A Sucden Financial aponta que o ouro recebeu suporte de um dólar estável, porém restrito pela persistente incerteza geopolítica.
A instituição ressalta que os mercados continuam avaliando as possíveis consequências do encontro entre Trump e o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, em direção a um cessar-fogo no conflito com a Rússia.
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O Commerzbank, por sua vez, adverte que a reação do ouro ao encontro de Trump e de Putin, e à cúpula de ontem entre o americano e europeus foi “inconclusiva”.
As conclusões das discussões permaneceram insuficientes para demonstrar progresso nos esforços de fim da guerra. Contudo, não houve também indícios de intensificação que Trump havia alertado sobre em caso de falha nas negociações.
Assim, com a viabilidade de resolução do conflito, a instituição observa que o prêmio de risco geopolítico tende a diminuir, o que deve exercer efeito de contenção sobre o preço do ouro.
O valor do metal nobre se mantém estável, porém não possui um fator determinante que o impulsione a superar níveis superiores, segundo Ole Hansen, da Saxo Bank, em sua declaração.
Hansen escreve que os investidores procuram o próximo fator determinante, com o evento em Jackson Hole e o pronunciamento do presidente do Fed, Jerome Powell, provavelmente sendo o ponto central a ser observado.
A fala será analisada em busca de observações favoráveis à possibilidade de flexibilização das taxas de juros nos Estados Unidos, o que elevaria o interesse pelo ouro, que não oferece rendimentos.
As seguradoras estimam prejuízos de 84 bilhões de dólares para 2025 devido a eventos climáticos.
Fonte por: CNN Brasil
