Ouro cai após recorde enquanto aguarda dados de inflação dos EUA adiados para sexta-feira
Índice de preços ao consumidor dos Estados Unidos é adiado para sexta-feira em razão da paralisação do governo americano.
Queda nos Preços do Ouro
Os preços do ouro registraram uma queda superior a 4% nesta terça-feira (21), com o fortalecimento do dólar e investidores realizando lucros. Isso ocorreu após as expectativas de cortes na taxa de juros dos Estados Unidos e a demanda por segurança, que levaram o metal a uma nova máxima recorde na sessão anterior.
O ouro à vista caiu 4,1%, atingindo a mínima de quase uma semana de US$ 4.178,23 a onça, sua maior queda desde novembro de 2020. Já os contratos futuros de ouro dos EUA, com entrega em dezembro, apresentaram uma queda de 3,9%, cotados a US$ 4.190,80 a onça.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Contexto do Mercado
Os preços do ouro alcançaram um pico histórico de US$ 4.381,21 na segunda-feira e acumulam ganhos de aproximadamente 60% neste ano, impulsionados pela incerteza geopolítica e econômica, expectativas de cortes de juros e compras por bancos centrais. O índice do dólar subiu 0,4%, tornando o ouro mais caro para os detentores de outras moedas.
Leia também:
B3 reúne líderes empresariais para impulsionar a filantropia corporativa no Dia Nacional da Filantropia
Bolsas europeias em estabilidade enquanto Scott Bessent se encontra com He Lifeng para evitar tarifas
Bolsas da Ásia encerram em alta após alívio nas tensões comerciais entre EUA e China
Jim Wyckoff, analista sênior da Kitco Metals, comentou que “um melhor apetite pelo risco no mercado geral no início desta semana é baixista para os metais seguros”. Os operadores agora aguardam os dados do índice de preços ao consumidor dos EUA, que foram adiados para sexta-feira devido à paralisação em curso no país.
Expectativas Futuras
A expectativa é que os números de setembro mostrem uma alta de 3,1% em relação ao ano anterior. Os mercados também aguardam que o Federal Reserve corte a taxa de juros em 25 pontos-base na reunião da próxima semana.
Além disso, há a previsão de que minerais críticos possam elevar o PIB do país em R$ 243 bilhões até 2050.
Autor(a):
Pedro Santana
Ex-jogador de futebol profissional, Pedro Santana trocou os campos pela redação. Hoje, ele escreve análises detalhadas e bastidores de esportes, com um olhar único de quem já viveu o outro lado. Seus textos envolvem os leitores e criam discussões apaixonadas entre fãs.
