Ouro atinge novo recorde e dispara 17% no trimestre em crise EUA

Investidores buscam alternativas ao ouro com risco de fechamento no governo dos EUA cada vez maior.

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(Imagem de reprodução da internet).

Ouro Alcança Novos Patamares Amidst US Government Shutdown Fears

O contrato de ouro registrou um fechamento aquecido nesta terça-feira (30), impulsionado por preocupações crescentes com a possibilidade de um shutdown do governo dos Estados Unidos, que gerou um sentimento de cautela nos mercados financeiros. O movimento contribuiu para uma valorização de 17% do metal precioso no trimestre, um período marcado por tensões geopolíticas e expectativas de redução de juros pelo Federal Reserve.

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Na Comex, a divisão de metais da Nymex (bolsa de Nova York), o ouro com vencimento em dezembro fechou em alta de 0,47%, atingindo US$ 3.873,20 por onça-troy, um novo patamar de fechamento, após ter alcançado um máximo de US$ 3.899,20 na madrugada. O metal dourado apresentou ganhos significativos, com valorizações de 10,2% em setembro e 17,1% no trimestre, refletindo a busca por ativos seguros em tempos de incerteza.

Investidores estão buscando o ouro como um porto seguro, antecipando a instabilidade política e econômica nos Estados Unidos. “O metal precioso está em uma base sólida, tanto como um ativo de proteção, quanto de diversificação”, afirmou o estrategista da Pepperstone, Ahmad Assiri. A busca por ativos alternativos se intensifica com a incerteza global.

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A situação se agrava com a possível ausência de dados sobre o mercado de trabalho, o que pode impactar as decisões do Federal Reserve. Susan Collins, dirigente do Fed, classificou a ausência dos dados como “problemática”, evidenciando a importância de informações confiáveis para a tomada de decisões econômicas. A instabilidade política nos EUA, combinada com a busca por diversificação, impulsiona o interesse no ouro.

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Fluente em quatro idiomas e com experiência em coberturas internacionais, Ricardo Tavares explora o impacto global dos principais acontecimentos. Ele já reportou diretamente de zonas de conflito e acompanha as relações diplomáticas de perto.

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