O presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, Otto Alencar, comentou nesta quarta-feira, 26 de novembro de 2025, sobre a possível adiamento da sabatina do nome de Messias Jorge para a vaga no Supremo Tribunal Federal (STF). Em entrevista ao Poder360, Alencar informou que está aguardando o Palácio do Planalto enviar a mensagem oficial ao Congresso Nacional com a indicação. A publicação de um comunicado no Diário Oficial da União não garantiu a chegada da mensagem ao Senado.
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Atraso na Indicação e Possível Adiamento
Alencar acrescentou que a sabatina poderia ser remarcada para o ano de 2026. A expectativa da CCJ é receber a mensagem formal do governo para iniciar o processo de avaliação do nome de Messias Jorge.
Contexto Político e Expectativas
A celeridade na aprovação da indicação tem sido vista por alguns setores como uma reação ao governo. O presidente da CCJ, que já havia apoiado a indicação do senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) à vaga, teria se sentido prejudicado pela insistência do presidente Lula na escolha de Messias Jorge.
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Requisitos para Aprovação
Após passar pela análise da CCJ, Messias Jorge precisará do apoio de pelo menos 41 dos 81 senadores para ser aprovado em plenário. A aprovação depende do consenso entre os parlamentares.
Outros Desenvolvimentos
A aprovação da recondução de Paulo Gonet ao cargo de procurador-geral da República em 12 de novembro gerou um alerta para o governo. O clima político em Brasília, marcado por recentes chuvas, foi mencionado como “ameno” por Alencar.
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Sobre o Candidato
Messias Jorge, com 45 anos, possui uma trajetória profissional sólida. É ministro da Advocacia-Geral da União desde o início do terceiro mandato de Lula. Formado em Direito pela Faculdade de Direito do Recife da UFPE, além de mestre e doutor pela UnB, Messias também atuou como subchefe para Assuntos Jurídicos da Presidência no governo PT, secretário de Regulação e Supervisão da Educação Superior, e consultor jurídico dos ministérios da Educação e da Ciência, Tecnologia e Inovação. Sua experiência inclui atuação como procurador do e conselheiro fiscal do BNDES, sempre em governos petistas, e como assistente júnior do senador (PT-BA). Em 2022, liderou a lista sêxtupla enviada a Lula por procuradores da Fazenda e advogados da União, com sugestões para o comando da AGU.
