Osmar Stabile critica a punição da FPF à Gaviões da Fiel, que proíbe a torcida até 2026. Ele pede reavaliação antes do jogo decisivo contra o Cruzeiro
O presidente do Corinthians, Osmar Stabile, manifestou seu descontentamento em relação à punição imposta pela FPF (Federação Paulista de Futebol) à Gaviões da Fiel, a principal torcida organizada do clube. A medida, recomendada pelo Ministério Público de São Paulo, proíbe a presença da torcida até o final de 2026.
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Stabile classificou a decisão como “desproporcional e prejudicial ao Corinthians em um momento crucial para nossos objetivos esportivos na temporada”.
A punição já estaria em vigor para a partida contra o Cruzeiro. Stabile solicitou uma reavaliação da decisão pelas autoridades competentes, especialmente em relação ao jogo decisivo marcado para este domingo (14), às 18h, na Neo Química Arena.
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Representantes da Gaviões da Fiel se reuniram para discutir o assunto, e o encontro foi considerado positivo. Contudo, a decisão final ainda depende do MP, que se reunirá com os torcedores corintianos nesta sexta-feira (12), às 17h (de Brasília).
A presença da Gaviões da Fiel na Neo Química Arena, durante a partida contra o Cruzeiro, só será viável se o MP revisar a recomendação feita à FPF. A torcida considera a punição “injusta” e “arbitrária”.
Em nota, Osmar Stabile expressou sua insatisfação com a decisão do Ministério Público, que proíbe a entrada de materiais e indumentárias da Gaviões da Fiel. Ele destacou que a punição é desproporcional e prejudica o Corinthians em um momento crítico.
Stabile ressaltou que a torcida tem cumprido rigorosamente suas obrigações e que sua presença é fundamental para a atmosfera dos jogos.
A Federação Paulista de Futebol anunciou, na última quarta-feira (10), a proibição da entrada da Gaviões da Fiel em “todas as praças desportivas” até 31 de dezembro de 2026. A punição foi motivada por uma briga entre torcedores corintianos e são-paulinos em 20 de novembro, na região do Bixiga, em São Paulo.
A decisão foi assinada pelo vice-presidente da FPF, Mauro Silva, e atende a uma recomendação do Ministério Público, que expressou preocupações com a segurança pública.
O documento proíbe não apenas a presença dos membros da torcida, mas também a entrada de materiais que os identifiquem, como faixas, bandeiras e uniformes. A FPF se comprometeu a informar os órgãos de segurança pública e o Ministério Público para garantir o cumprimento da determinação durante as competições organizadas pela entidade.
Vale lembrar que as torcidas do Corinthians já haviam sido punidas após o Campeonato Paulista devido a incidentes na final contra o Palmeiras.
Autor(a):
Ana Carolina é engenheira de software e jornalista especializada em tecnologia. Ela traduz conceitos complexos em conteúdos acessíveis e instigantes. Ana também cobre tendências em startups, inteligência artificial e segurança cibernética, unindo seu amor pela escrita e pelo mundo digital.