Em agosto, o governo do PT, liderado por Lula, recebeu 47,9% da aprovação e 51% do descontentamento, conforme apurado em pesquisa recente do instituto AtlasIntel, divulgada nesta quinta-feira, 28.

A pesquisa indica que o mês interrompeu a tendência de alta na aprovação do governo nos últimos três levantamentos. O AtlasIntel registrava crescimento no índice desde junho e, na pesquisa divulgada no final de julho, a taxa havia ultrapassado a desaprovação pela primeira vez no ano. O resultado naquela ocasião, segundo pesquisadores, foi influenciado pela reação brasileira à tarifa de Donald Trump. Desta vez, contudo, houve uma retração de 2,3 pontos percentuais, acima da margem de erro de apenas 1 ponto.

O índice de desaprovação que recuava nos últimos três meses voltou a subir. A alta, em agosto, foi de 1,3% na comparação com o resultado do final de julho. Naquele mês, 49,7% dos brasileiros reprovavam o atual governo.

Segundo o AtlasIntel, embora tenham ocorrido variações em relação à última medição, estatisticamente significativas, maior que a margem de erro, ainda não é possível afirmar que houve uma “inversão da tendência” na popularidade do governo. “Embora a queda de 2,3 pontos percentuais na aprovação tenha sido compensada por um crescimento modesto de 1,3 ponto percentual na reprovação, somado a um aumento do número de indecisos”, explica o instituto.

Avaliação

O AtlasIntel também acompanhou a avaliação do desempenho de Lula neste mês. Os indicadores, igualmente que no primeiro caso, registraram deterioração.

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A avaliação da atuação de Lula foi considerada “ótima” ou “boa” por 43,7% dos eleitores, índice 2,9% inferior ao registrado em julho.

Eleitores que classificam a avaliação do governo atual como “ruim” ou “péssima” representam 51,2%, um grupo 3% superior ao registrado em julho. A taxa apresentava declínio desde maio.

O índice regular alcança 5,1% dos eleitores, o mesmo volume registrado em julho. Confira a série histórica:

Uma pesquisa publicada nesta quinta-feira utilizou 6.238 entrevistas, conduzidas entre 20 e 25 de agosto, por meio do método de recrutamento digital aleatório (Atlas RDR). O estudo foi desenvolvido em colaboração com a Bloomberg, apresentando uma margem de erro de um ponto percentual.

Fonte por: Carta Capital