Os EUA sancionaram Moraes, e o ministro defende a decisão do STF
Após o aumento das tarifas, Flávio Dino já havia empregado as redes sociais em apoio ao Supremo Tribunal Federal.
O ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal, manifestou apoio ao colega Alexandre de Moraes após o governo dos Estados Unidos aplicar sanções ao magistrado com base na Lei Magnitsky Global, instrumento para punir indivíduos estrangeiros, nesta quarta-feira, 30.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
A decisão se segue à intensificação da campanha do presidente Donald Trump contra o Brasil.
Dino ofereceu apoio a Moraes, destacando que as decisões do ministro são ratificadas pelo plenário ou pela Primeira Turma do STF. “Ele está apenas cumprindo seu trabalho, de forma honesta e dedicada, em consonância com a Constituição”, escreveu.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
A publicação também inclui um trecho bíblico: “O homem nobre faz planos nobres, e graças aos seus feitos nobres permanece firme”.
Em julho, após Trump anunciar tarifas sobre produtos brasileiros, Dino também utilizou as redes sociais para defender o Judiciário.
Leia também:
Ex-deputada presa por mandar assassinato do marido
Ministra Declara Acusações de Levianas como Infundadas e Inúteis
Líder do MDB no Senado se opõe ao apoio à PEC que garante a blindagem
A Lei Magnitsky versa sobre violações graves aos direitos humanos. A sanção foi anunciada pelo Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros (OFAC), do Departamento do Tesouro dos EUA, sob a acusação de que Moraes utilizou sua posição para autorizar detenções arbitrárias, reprimir a liberdade de expressão e conduzir uma campanha politicamente motivada contra opositores.
O secretário do Tesouro, Scott Bessent, afirma que Moraes conduz uma “caça às bruxas” ilegal contra cidadãos e empresas brasileiros e americanos, incluindo uma suposta perseguição a jornalistas e ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Fonte por: Carta Capital
Autor(a):
Júlia Mendes
Apaixonada por cinema, música e literatura, Júlia Mendes é formada em Jornalismo pela Universidade Federal de São Paulo. Com uma década de experiência, ela já entrevistou artistas de renome e cobriu grandes festivais internacionais. Quando não está escrevendo, Júlia é vista em mostras de cinema ou explorando novas bandas independentes.












