Os Estados Unidos afirmam manter comunicação com a Irã e que ambos estão em processo diplomático
Em resposta a uma pergunta sobre uma possível negociação com Teerã, a assessora da Casa Branca, Karoline Leavitt, declarou que “não é mais estritamente …

A Casa Branca garantiu nesta quinta-feira (26) que mantém a comunicação com o Irã e que está em uma via diplomática com Teerã para alcançar possíveis acordos após que Washington bombardeou três instalações nucleares iranianas em Isfahan, Natanz e Fordow.
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“O presidente (Donald Trump) deseja a paz, ele sempre quis, e neste momento estamos em uma via diplomática com o Irã. O presidente e sua equipe, particularmente o enviado especial (para o Oriente Médio, Steve) Witkoff, continuam a se comunicar com os iranianos”, disse a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, em entrevista coletiva.
Questionada sobre possíveis datas após o próprio Trump ter dito que poderia haver contatos com Teerã na próxima semana e que um acordo com o Irã não é mais estritamente necessário por causa dos danos ao seu programa atômico, a porta-voz comentou que era muito cedo para oferecer detalhes. “Sejam pacientes. Acabamos de realizar esse ataque no sábado à noite”, afirmou, referindo-se ao bombardeio dos EUA às usinas de enriquecimento de urânio do Irã em Isfahan, Natanz e Fordow.
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Leavitt afirmou ter conversado extensivamente com Steve Witkoff nesta manhã e que, além do Irã, há uma comunicação contínua com “o Catar, que tem sido um aliado e parceiro incrível durante todo esse processo”. O Catar tem sido o principal mediador, em coordenação com os EUA, entre Irã e Israel para facilitar a adoção de um cessar-fogo na segunda-feira.
A porta-voz detalhou que Washington também está em contato com seus parceiros no Golfo Pérsico e no mundo árabe com o intuito de “alcançar um acordo com o Irã sobre nossa aliança com o Estado de Israel”. “Eu diria que a amizade e a parceria entre os EUA e o Estado de Israel nunca foram tão fortes. E observamos uma nova era na qual talvez alguns desses Estados do Golfo e do mundo árabe possam aderir aos Acordos de Abraham”, afirmou Leavitt, referindo-se aos pactos para normalizar as relações com o Estado judeu que já foram assinados por países como Emirados Árabes, Sudão, Bahrein e Marrocos.
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Com informações da EFE
Fonte por: Jovem Pan
Autor(a):
Ricardo Tavares
Fluente em quatro idiomas e com experiência em coberturas internacionais, Ricardo Tavares explora o impacto global dos principais acontecimentos. Ele já reportou diretamente de zonas de conflito e acompanha as relações diplomáticas de perto.