Oruam é classificado como atividade de “alto risco” no sistema carcerário
Artista foi preso após ordem de prisão temporária: ele é acusado de sete delitos.
O artista de rap Mauro Davi dos Santos Nepomuceno, por quem se conhece como Oruam, com 25 anos, teve sua classificação como preso de “alta periculosidade” – o terceiro nível mais elevado em uma escala de quatro graus utilizada pelo sistema prisional do Rio de Janeiro.
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A definição consta na Guia de Recolhimento de Presos anexada aos documentos e encaminhada à Delegacia de Capturas da Polinter e encaminhada à Secretaria de Administração Penitenciária (Seap).
Oruam se entregou à polícia na última terça-feira (22), um dia após a Justiça do RJ expedir um mandado de prisão preventiva contra o artista. O rapper foi indiciado por sete crimes: tráfico de drogas, associação para o tráfico, resistência, desacato, dano, ameaça e lesão corporal.
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Investigação aponta que ele teria evitado a apreensão do “Menor Piu” – adolescente sob investigação por tráfico e roubo, na noite de segunda-feira (21).
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Casos de presos classificados como de alta ou altíssima periculosidade são examinados pelo Conselho de Inteligência das Polícias do Estado do Rio de Janeiro (Cinperj). A avaliação considera diversos critérios, incluindo reincidência, a severidade dos crimes, emprego de violência, ligações com organizações criminosas e o comportamento dentro da prisão.
Oruam se encontra na Penitenciária Dr. Serrano Neves, no Complexo de Gericiná³, também chamado de Bangu 3, local onde foi detido Marlon Brendon Coelho Couto, o MC Poze do Rodo, de 26 anos, preso em maio sob suspeita de apologia ao crime e associação ao tráfico.
Ao ingressar no sistema prisional, Poze manifestou ligação com o Comando Vermelho, conforme relatado pela Seap. Ele responde ao processo em liberdade.
A CNN tenta contato com a defesa de Oruam.
Fonte por: CNN Brasil
Autor(a):
Júlia Mendes
Apaixonada por cinema, música e literatura, Júlia Mendes é formada em Jornalismo pela Universidade Federal de São Paulo. Com uma década de experiência, ela já entrevistou artistas de renome e cobriu grandes festivais internacionais. Quando não está escrevendo, Júlia é vista em mostras de cinema ou explorando novas bandas independentes.
