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Organizações humanitárias de Israel acusam genocídio em Gaza

A B’Tselem afirmou em um relatório relevante que chegou a essa “conclusão definitiva” após um “análise da política de Israel na Faixa de Gaza e suas con…

Por: Júlia Mendes

28/07/2025 16:05

9 min de leitura

(Imagem de reprodução da internet).

Dois grupos israelenses de direitos humanos acusaram Israel de “cometer genocídio contra os palestinos em Gaza”, tornando-se as primeiras organizações desse tipo a fazer tal afirmação.

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A organização Tselem afirmou em um relatório relevante publicado nesta segunda-feira (28) que chegou a essa conclusão inequívoca após examinar a política de Israel na Faixa de Gaza e seus resultados terríveis, juntamente com declarações de altos políticos e comandantes militares israelenses sobre os objetivos do ataque.

Um segundo grupo israelense, PHRI (Médicos pelos Direitos Humanos de Israel), anunciou que se uniria à B’Tselem para qualificar as ações de Israel em Gaza como genocídio.

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A PHRI divulgou uma análise jurídica e médica, documentando o que classificou como “extermínio deliberado e sistemático do sistema de saúde em Gaza”.

O representante do governo israelense, David Mencer, negou o relatório.

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Ele afirmou que, embora haja liberdade de expressão neste país, essa alegação é rejeitada, ressaltando que Israel possibilitou a entrada de assistência humanitária em Gaza.

Israel tem afirmado consistentemente que suas ações estão em conformidade com o direito internacional, e que sua operação em Gaza, após os ataques do Hamas em 7 de outubro de 2023, constitui legítima defesa.

Quando outros grupos não israelenses acusaram anteriormente o país de cometer genocídio ou atos genocidas, o governo israelense reagiu com raiva, rejeitando veementemente as declarações e, frequentemente, respondendo com alegações de que as acusações são baseadas em antissemitismo.

A Tzelem afirmou no relatório de 79 páginas que a situação em Gaza “não pode ser justificada ou explicada como uma tentativa de desmantelar o governo do Hamas ou suas capacidades militares”.

Ao anunciar as conclusões do relatório, a diretora executiva da B’Tselem, Yuli Novak, declarou que “nada nos prepara para a constatação de que fazemos parte de uma sociedade que comete genocídio. Este é um momento profundamente doloroso para nós”.

“No entanto, como israelenses e palestinos que residem aqui e observam a situação diariamente, temos o compromisso de declarar a verdade da forma mais transparente possível: Israel está praticando genocídio contra os palestinos. Esse genocídio possui uma razão de ser”, declarou Novak.

O grupo afirmou que o ataque de Israel a Gaza compreende assassinatos em massa – por meio de ataques diretos e da criação de condições de vida catastróficas – destruição em larga escala de infraestrutura, destruição do tecido social, detenções em massa e abuso de prisioneiros, além de deslocamento forçado em massa, incluindo tentativas de limpeza étnica.

A B’Tselem acrescentou que declarações de altos funcionários israelenses “expressaram intenções genocidas durante o conflito.

O grupo afirmou que o relatório se baseou em dados coletados nos últimos 20 meses, abrangendo informações sobre “milhares de casos” supostamente praticados pelas forças israelenses contra palestinos em Gaza, Cisjordânia, Jerusalém Oriental e território israelense.

A organização afirmou ter empregado suas próprias informações, além de dados externos obtidos de organizações cuidadosamente avaliadas.

O PHRI acrescentou que as evidências coletadas apontavam para um desmantelamento intencional e sistemático do sistema de saúde na Faixa de Gaza e de outros sistemas essenciais para a sobrevivência da população.

Não se trata de danos colaterais da guerra, mas de uma política deliberada que visa prejudicar a população palestina como grupo, afirmou o PHRI em um comunicado.

Apesar da B’Tselem afirmar que o governo israelense é responsável pela situação em Gaza, ela também acusou a comunidade internacional de permitir o genocídio.

Muitos líderes de Estado, sobretudo na Europa e nos EUA, não somente se abstiveram de ações efetivas para impedir o genocídio, mas também o permitiram – por meio de declarações que afirmavam o “direito de autodefesa” de Israel ou apoio ativo, incluindo o envio de armas e munições – o que persistiu mesmo após a Corte Internacional de Justiça determinar que havia “risco plausível de que as ações de Israel equivalessem a atos genocidas”.

O grupo afirmou que o sentimento de medo, raiva e desejo de vingança experimentado por muitos israelenses após os ataques terroristas de 7 de outubro, fomentou a incitação contra os palestinos em geral, e os moradores de Gaza em particular.

O Hamas e seus associados assassinaram 1.200 indivíduos, entre eles crianças, e tomaram 251 reféns para Gaza, representando o ataque terrorista mais grave contra Israel desde a fundação do país.

O relatório da B’Tselem emerge em um momento de crescente pressão sobre Israel em relação à situação catastrófica em Gaza.

Vídeos de crianças morrendo de desnutrição grave geraram indignação internacional, com Reino Unido, França e Alemanha declarando na semana passada que a crise era “causada pelo ser humano e evitável”.

O governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu enfrenta pressão de todos os lados internamente, com protestos por fim à guerra e libertação de reféns ganhando força e intensidade, e membros de extrema direita de sua coalizão ameaçando derrubar o governo caso ele encerre o conflito.

Na segunda-feira (28), os presidentes de cinco universidades de destaque em Israel divulgaram uma carta aberta ao primeiro-ministro Netanyahu, expressando suas preocupações em relação à situação em Gaza.

Os líderes da universidade manifestaram choque ao observar as cenas angustiantes diárias em Gaza, onde a fome e as doenças continuam causando a morte dos mais vulneráveis.

Eles manifestaram sua consternação com as declarações de alguns políticos que defendiam a destruição intencional de Gaza e o deslocamento forçado de sua população civil.

Primeiro grupo israelense a denunciar genocídio

A B’Tselem foi a primeira organização israelense a acusar o governo de genocídio, contudo, diversos grupos, organizações e governos internacionais haviam chegado a conclusões ou conclusões semelhantes anteriormente.

As acusações sempre geraram reações, devido à sua gravidade e às sensibilidades em torno do uso do termo genocídio, que é definido pela Convenção das Nações Unidas para a Prevenção e Punição do Crime de Genocídio como “atos cometidos com a intenção de destruir, totalmente ou em parte, um grupo nacional, étnico, racial ou religioso”.

O Comitê Especial das Nações Unidas afirmou em novembro passado que a conduta de guerra de Israel em Gaza era “consistente com as características de genocídio”, abrangendo o registro de mortes em massa de civis e a utilização da fome como uma arma.

A Human Rights Watch acusou Israel de praticar “atos de genocídio” contra os palestinos em Gaza em dezembro passado, ao restringir o acesso a suprimentos de água adequados, e a Anistia Internacional afirmou ter “evidências suficientes” para concluir sobre a ocorrência de genocídio na região.

O governo da África do Sul entrou com uma ação judicial contra Israel na CIJ (Corte Internacional de Justiça) em dezembro de 2023, alegando que o país cometeu genocídio em Gaza. A Irlanda se juntou ao caso da África do Sul no início deste ano.

O Tribunal Internacional da Justiça da ONU determinou que Israel adote “todas as medidas” para prevenir um genocídio em Gaza, em decisão sobre o pedido da África do Sul por medidas emergenciais, que atuam como uma ordem de restrição enquanto o tribunal analisa os aspectos do caso de genocídio, uma ação que pode demorar anos.

Diversos israelenses notáveis também levantaram a mesma alegação, incluindo o renomado especialista em genocídio Omer Bartov, que publicou um artigo de opinião no New York Times afirmando que sua “conclusão inevitável é que Israel está cometendo genocídio contra o povo palestino”.

O historiador israelense Lee Mordechai fez uma observação semelhante no início deste mês, reunindo um banco de dados do que ele disse serem exemplos de crimes de guerra de Israel em Gaza e afirmando que as evidências que ele viu “indicam que um dos objetivos mais prováveis de Israel” era “limpar etnicamente a Faixa de Gaza”.

Dana Karni, da CNN, colaborou na reportagem.

Fonte por: CNN Brasil

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Autor(a):

Júlia Mendes

Apaixonada por cinema, música e literatura, Júlia Mendes é formada em Jornalismo pela Universidade Federal de São Paulo. Com uma década de experiência, ela já entrevistou artistas de renome e cobriu grandes festivais internacionais. Quando não está escrevendo, Júlia é vista em mostras de cinema ou explorando novas bandas independentes.

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