Organizações da sociedade civil realizarão manifestações em embaixadas e consulados dos EUA

Federações integram-se aos protestos na próxima sexta-feira.

30/07/2025 21:15

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Organizações da sociedade civil realizarão manifestações em embaixadas e consulados dos EUA
(Imagem de reprodução da internet).

Em defesa da soberania, centrais sindicais, frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, e outros movimentos sociais irão realizar manifestações em frente à embaixada e consulados dos Estados Unidos na próxima sexta-feira 1º, data que entraria em vigor o tarifário dos EUA aplicado ao Brasil. Segundo decreto assinado pelo presidente Donald Trump, nesta quarta-feira 30, a medida foi adiada e passa a valer em sete dias, ou seja, no dia 6 de agosto.

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Em entrevista à Agência Brasil, o presidente da Central Unificada dos Trabalhadores (CUT), Sérgio Nobre, classificou o tarifário como agressão, e afirmou que a medida visa atacar a soberania do país.

É uma agressão, uma interferência no judiciário brasileiro, uma interferência na soberania. O único país que teve elemento político colocado nas tarifas foi o Brasil. Não é uma questão só comercial. É uma intervenção na soberania do país.

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A posição do Brasil, de acordo com o presidente da CUT, deverá ser firme, e o país não poderá “ceder à chantagem” dos Estados Unidos. “É como quando os jovens pegam o lanche dos mais novos. Se você entregar sem resistência, meu filho, prepare-se para ter que entregar o lanche novamente todos os dias”, afirmou.

É preciso ser firme, demonstrando que o Brasil é uma nação extensa, com uma economia significativa, aconselhou ao governo brasileiro. “Os Estados Unidos são relevantes, porém existem mercados alternativos. Em nenhuma hipótese se deve ceder a chantagens”, complementou.

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Setores afetados e desemprego.

O autor considera que os setores de produção de madeira e de ferro-gusa são os mais suscetíveis a impactos negativos imediatos da tarifação. Ele destaca, contudo, que o Brasil possui mecanismos para prevenir o desemprego nessas áreas.

Algumas empresas exercem um impacto mais direto, como a madeira, que é restrita aos Estados Unidos, e a Ferrogusa. Contudo, existem diversos mecanismos para garantir a manutenção dos empregos por um período de seis a oito meses, sem a necessidade de demissões.

Entre os dispositivos mencionados pelo presidente da CUT, destacam-se a antecipação de férias, férias coletivas, a antecipação de feriados e o uso do layoff – suspensão ou redução temporária da jornada de trabalho e salário.

Não há justificativa para a empresa realizar demissões antes de explorar esses mecanismos. Não se faz necessário isso neste momento. Esse tipo de discussão só ocorre quando todos os recursos disponíveis são exauridos.

De acordo com o presidente da CUT, até o momento nenhuma empresa contatou os sindicatos associados à central para comunicar desligamentos ou redução de jornada em decorrência da tarifização. “Muitas empresas já procuraram dizendo ‘olha, se a coisa realmente avançar, quais são os mecanismos que têm, o que podemos fazer de maneira negociada’”. E isso é salutar. Mas não há nenhuma empresa que eu tenha conhecimento anunciando demissão neste momento.

Manifestações

Segundo o presidente da CUT, os atos organizados pelas centrais terão como demandas, além da defesa da soberania nacional, o fim da escala 6×1; isenção do imposto de renda para até R$ 5 mil; taxação dos super ricos; redução da jornada de trabalho; oposição ao PL da devastação; oposição à pejotização irrestrita e o fim do genocídio em Gaza.

Até o momento, os atos foram confirmados nas seguintes capitais:

Fonte por: Carta Capital

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