Organização RSF afirma que Trump utiliza uma versão distorcida da liberdade de expressão em relação ao Brasil

A ONG visa suprir a lacuna regulamentar que impulsiona a propagação de conteúdos perigosos.

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(Imagem de reprodução da internet).

A Repórteres sem Fronteiras (RSF) censurou nesta quinta-feira 7 a “visão distorcida” do presidente americano, Donald Trump, sobre a liberdade de expressão, que, segundo a organização de defesa do jornalismo, ele “instrumentaliza” como justificativa para aplicar tarifas restritivas contra o Brasil.

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O governo Trump implementou tarifas aduaneiras de 50% a diversas importações brasileiras, em parte devido ao que considera “políticas incomuns e extraordinárias” do País em relação à liberdade de expressão.

A Casa Branca mencionou, entre outros, diversas decisões do Ministério Público Federal contra empresas de redes sociais americanas, que foram acusadas de propagar desinformação.

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A RSF afirmou em comunicado que “Trump compromete o acesso e a informação confiável ao instrumentalizar a agenda de liberdade de expressão”, condenando “essa visão distorcida do direito à liberdade de expressão usada como pretexto para medidas comerciais punitivas”.

Ademais das taxas adicionais cobradas em grande parte das importações brasileiras, Washington impõe sanções financeiras ao ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes, que no ano passado suspendeu temporariamente a rede social X em todo o Brasil por ter se recusado a cumprir ordens relacionadas ao combate à desinformação.

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Para a RSF, as autoridades brasileiras buscam suprir o vazio regulatório que fomenta a disseminação de conteúdos perigosos que desinformam intencionalmente a população e colocam em risco a democracia.

Moraes também é o relator do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), acusado de tentativa de golpe no final de seu mandato, tendo-lhe proibido o uso de redes sociais para evitar que obstrua o processo.

Trump considerou o processo judicial como “uma caça às bruxas”.

A embaixada dos Estados Unidos no Brasil reiterou nesta quinta-feira uma declaração do Departamento de Estado que considera Moraes como o principal responsável pela censura e perseguição contra Bolsonaro e seus apoiadores.

Os aliados do ministro “estão advertidos para não apoiar nem facilitar suas medidas”, acrescenta o texto divulgado no X.

O Brasil procura estabelecer uma negociação comercial com Washington, contudo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assegurou que defenderá a soberania do país frente aos ataques políticos de Trump.

Na quinta-feira, um dia após a implementação das tarifas, o encarregado de negócios da embaixada dos Estados Unidos no Brasil, Gabriel Escobar, se reuniu com o vice-presidente Geraldo Alckmin, em Brasília, “para discutir as relações bilaterais”, de acordo com nota do gabinete de Alckmin.

Fonte por: Carta Capital

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