Organização do setor de apostas afirma que Haddad “minimiza” a categoria

O Instituto Brasileiro de Jogo Responsável relata que o governo obteve R$ 2,3 bilhões em outorgas provenientes de empresas licenciadas.

23/07/2025 23:55

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Organização do setor de apostas afirma que Haddad “minimiza” a categoria
(Imagem de reprodução da internet).

O IBJR declarou na quarta-feira (23.jul.2025) que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, subestima a relevância da arrecadação do setor de apostas no Brasil.

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A perspectiva do ministro desvia o foco do problema central: a sonegação fiscal do mercado ilegal, que representa 51% do setor e acarreta prejuízos anuais de R$ 10 bilhões ao país. Declarações que reduzem a relevância do ambiente regulamentado geram insegurança jurídica, desestimulam investimentos e, na prática, fortalecem as operações ilegais que o governo deveria combater, afirmou a entidade, em comunicado.

O instituto declarou que as afirmações do ministro não levam em conta os valores financeiros já alcançados com a regulamentação das apostas em 2025. A organização ressaltou que o governo federal arrecadou R$ 2,3 bilhões em licenças concedidas desde o início da regulamentação.

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O IBJR defende que a atenção deve ser direcionada ao mercado ilegal de apostas, que corresponde a 51% do setor e gera uma perda anual de R$ 10 bilhões devido à sonegação fiscal.

Leia a íntegra completa da nota:

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O Instituto Brasileiro de Jogo Responsável reage com preocupação às declarações do ministro Fernando Haddad que diminuem a relevância da arrecadação do setor de apostas. As afirmações desconhecem que o Governo Federal já recebeu mais de R$ 2,3 bilhões em outorgas de empresas licenciadas, além de R$ 3,026 bilhões em contribuições tributárias e sociais somente entre janeiro e maio de 2025, segundo a Receita Federal. Esse valor poderá chegar a R$ 10 bilhões até o final deste primeiro ano de regulamentação do setor, de acordo com projeção da LCA Consultoria Econômica – recursos com destinação a áreas estratégicas como Saúde, Segurança Pública, Esporte e Educação.

A perspectiva do ministro desvia a atenção do problema central: a sonegação fiscal do mercado ilegal, que representa 51% do setor e acarreta uma perda anual de R$ 10 bilhões para o país. Afirmações que reduzem a relevância do ambiente regulamentado geram insegurança jurídica, desestimulam investimentos e, na prática, impulsionam as operações ilegais que o governo deveria combater.

O IBJR reitera seu compromisso com o Brasil na formação de um mercado transparente e produtor de empregos e renda, assegurando maior proteção ao jogador. Nesse sentido, a colaboração entre o setor público e as empresas é fundamental.

Fonte por: Poder 360

Marcos Oliveira é um veterano na cobertura política, com mais de 15 anos de atuação em veículos renomados. Formado pela Universidade de Brasília, ele se especializou em análise política e jornalismo investigativo. Marcos é reconhecido por suas reportagens incisivas e comprometidas com a verdade.