Organização das Nações Unidas diminui os programas de assistência humanitária devido à escassez de recursos

A organização reduz o plano de US$ 44 bilhões para US$ 29 bilhões, previsto para 2025.

16/06/2025 17:45

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Organização das Nações Unidas diminui os programas de assistência humanitária devido à escassez de recursos
(Imagem de reprodução da internet).

A Organização das Nações Unidas declarou, na segunda-feira (16.jun.2025), que reduzirá seus programas de assistência humanitária em 2025 devido à falta de recursos financeiros.

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A diminuição é motivada principalmente pelos cortes nas contribuições dos Estados Unidos, decididos pelo governo do presidente norte-americano, Donald Trump (Republicano).

A ONU implementará um plano orçamentário de 29 bilhões de dólares, valor inferior aos 44 bilhões de dólares inicialmente previstos.

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De acordo com o relatório do OCHA (Escritório de Ajuda Humanitária das Nações Unidas), a organização poderá atender apenas 114 milhões de pessoas em situação de vulnerabilidade. O plano inicial previa assistência a 180 milhões de pessoas.

Diante da escassez de recursos, a ONU estabelecerá uma escala para determinar a severidade das necessidades humanitárias. As áreas classificadas nos níveis 4 ou 5, entendidas como em condições extremas ou catastróficas, receberão prioridade no socorro.

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Os cortes impactam vários países e programas. Os efeitos já notados incluem a redução dos esforços no combate à tuberculose no Bangladesh e a diminuição dos programas de assistência no maior campo de indígenas e imigrantes da Colômbia, no deserto de Guajira. Nesta área, apenas 3 das 28 ONGs existentes operaram em 2024 devido à escassez de recursos.

O Programa Mundial de Alimentos, da ONU, alertou em março sobre uma “crise sem precedentes” decorrente de um corte de 40% em seu financiamento para 2025.

Tom Fletcher, diretor de ajuda humanitária da organização, afirmou: “Nós nos vimos obrigados a realizar uma triagem para a sobrevivência humana”. Ele complementou: “Os números são cruéis, e as consequências são devastadoras. Muitas pessoas não receberão a assistência de que necessitam, mas salvaremos o máximo de vidas possível com os recursos que nos forem fornecidos”.

Fonte por: Poder 360

Gabriel é economista e jornalista, trazendo análises claras sobre mercados financeiros, empreendedorismo e políticas econômicas. Sua habilidade de prever tendências e explicar dados complexos o torna referência para quem busca entender o mundo dos negócios.