A Organização das Nações Unidas para o Alimentos informou na terça-feira (29) que está enviando apenas metade da quantidade necessária de assistência humanitária em Gaza, mesmo com Israel tendo emitido novas medidas para permitir a entrada de mais suprimentos no território.
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“Não obtivemos a autorização, a permissão para transportar a quantidade que solicitamos”, afirmou Ross Smith, consultor sênior de programas regionais do Escritório Regional para a África Oriental e Central do PMA (Programa Mundial de Alimentos), em uma coletiva de imprensa da ONU em Genebra, por videoconferência.
Smith afirmou que o Programa de Mobilização e Ação está com apenas metade dos 100 caminhoneiros que previa enviar à região desde o início das interrupções humanitárias no domingo (27).
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A pior crise de fome se está desenvolvendo em Gaza e medidas imediatas são necessárias para finalizar os conflitos e possibilitar o acesso sem restrições à ajuda, alertou um grupo de monitoramento global nesta terça-feira (29), adiantando que a ausência de ação agora causaria mortes em massa.
A IPC (Classificação Integrada da Fase de Segurança Alimentar) apontou que a crise de escassez de alimentos causada pela ação humana pode ser formalmente considerada fome, com o objetivo de intensificar a pressão sobre Israel para possibilitar a entrada de um volume significativamente maior de alimentos.
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A IPC declarou que há um aumento nas mortes relacionadas à fome, devido à desnutrição e à fome generalizada, conforme evidenciado por diversas pesquisas.
O ministro das Relações Exteriores de Israel, Gideon Saar, afirmou nesta terça-feira (29) que a situação em Gaza era “difícil”, mas que existiam informações falsas sobre a fome.
Ele declarou que 5 mil caminhões de ajuda humanitária entraram em Gaza nos últimos dois meses e que Israel auxiliaria aqueles que desejassem realizar entregas aéreas – um método de entrega que organizações humanitárias consideram ineficaz e simbólico.
Fonte por: CNN Brasil