Oposição ameaça obstruir e defende anistia após prisão de Bolsonaro

Deputados declaram intenção de conduzir esforços legislativos; comissão solicita aceleração do processo de destituição de Moraes.

05/08/2025 13:39

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Oposição ameaça obstruir e defende anistia após prisão de Bolsonaro
(Imagem de reprodução da internet).

Lideranças da oposição no Congresso Nacional anunciaram nesta terça-feira (5) que obstruirão os trabalhos legislativos em protesto contra a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), decretada pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal).

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O presidente do PL na Câmara, deputado Sustenes Cavalcante (RJ), declarou que a oposição está se preparando para a “guerra”. Ele disse que os parlamentares estarão “entrenchados com uma série de ações” para pressionar as Casas legislativas em favor da anistia dos condenados do 8 de janeiro e do processo de impeachment de Moraes.

“A partir de agora estamos nos preparando e nos apresentando para a guerra. Se é guerra que o governo quer, guerra que o governo terá. Não haverá paz no Brasil enquanto não houver discurso de conciliação que passe pela anistia, pela mudança do fim do foro e impeachment de Moraes”, declarou a jornalistas.

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As medidas são parte do denominado “pacote da paz”, anunciado por integrantes da oposição nesta terça-feira durante declaração a jornalistas na rampa do Congresso. Na lista de prioridades, também consta a proposta de emenda à Constituição que extingue o foro privilegiado de parlamentares.

Os parlamentares também solicitaram diálogo e uma resposta dos presidentes da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP).

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É importante que o presidente Davi Alcolumbre compreenda e possua a devida postura neste momento e autorize a abertura do processo de impedimento por crime de responsabilidade contra o ministro Alexandre de Moraes, declarou o líder da oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN).

Marinho criticou a ausência de diálogo com Alcolumbre. Ele comunicou que a oposição se deslocará para ocupar as comissões plenárias da Câmara e do Senado, visando impedir as ações do Legislativo.

“Buscaremos impedir as sessões. O Senado já está assim, com cinco senadores sentados à Mesa e deputados também estão na Câmara. É uma medida extrema, entendemos, mas faz mais de 15 dias que eu, como líder da oposição, não consigo interlocução com o senador Davi Alcolumbre. É um desrespeito com a Casa”, declarou.

Concessão de direitos humanos.

O deputado Altineu Cortés (PL-RJ), primeiro vice-presidente da Câmara, anunciou ter informado Motta de que, caso este assuma a presidência plena da Casa, irá incluir na pauta o projeto de anistia. Isso acontecerá, segundo ele, se Motta se ausentar do país.

Como vice da Câmara e do Congresso, sempre procurei equilíbrio e diálogo. Respeitei Motta, que tem a pauta na sua mão. Diante dos fatos, já comuniquei Motta que, no primeiro momento em que exercer a presidência plena da Câmara, quando Motta se ausentar do país, irei pautar a anistia.

A proposta de anistia permanece sem andamento na Câmara desde o ano passado. Apesar da pressão de parlamentares, Motta determinou, em abril, que o projeto não fosse priorizado.

A análise não favorece Bolsonaro, que permanece inelegível até 2030, mas a intenção da oposição é que o perdão se estenda ao ex-chefe do Executivo, para que ele retome seus direitos políticos e possa concorrer às próximas eleições.

Fonte por: CNN Brasil

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