Operar uma ajuda aérea a Gaza custa 100 vezes mais, afirma agência da ONU

Lançamentos estão ocorrendo nos Emirados Árabes Unidos, Jordânia, Egito e outros países após serem novamente permitidos por Israel.

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(Imagem de reprodução da internet).

O lançamento de ajuda do céu para Gaza é 100 vezes mais caro do que a entrega por caminhões através de rotas terrestres, afirmou o chefe da UNRWA, a principal agência da ONU para refugiados palestinos, nesta sexta-feira.

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Lançamentos aéreos são pelo menos 100 vezes mais caros do que caminhões. Caminhões transportam o dobro da ajuda que aviões, escreveu Philippe Lazzarini no X (antigo Twitter).

Os lançamentos estão sendo feitos pelos Emirados Árabes Unidos, Jordânia, Egito e outros países desde que Israel retomou a prática na semana passada. A ONU já havia alertado que os lançamentos aéreos são perigosos além de caros, enquanto palestinos em Gaza disseram à CNN que se ressentem de ter que correr atrás da ajuda lançada “como cães”.

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Deveria existir a mesma vontade política para abrir as passagens terrestres, considerando que há vontade política para permitir lançamentos aéreos – que são extremamente caros, insuficientes e ineficazes.

Lazzarini afirmou que a agência possui 6 mil caminhões carregados com assistência humanitária aguardando autorização para entrar em Gaza. Israel mantém a exigência de inspeção prévia de todos os veículos antes de sua entrada no território.

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Ele complementou que, durante o período de trégua que se estendeu de janeiro a março, a UNRWA conseguiu fornecer entre 500 e 600 caminhões por dia.

Nenhuma alternativa alcançou resultados semelhantes, com a UNRWA como eixo central, afirmou, em uma aparente crítica à Fundação Humanitária para Gaza (GHF), apoiada pelos EUA, que excluiu a ONU de seu papel na distribuição de ajuda.

Fonte por: CNN Brasil

Autor(a):

Lucas Almeida é o alívio cômico do jornal, transformando o cotidiano em crônicas hilárias e cheias de ironia. Com uma vasta experiência em stand-up comedy e redação humorística, ele garante boas risadas em meio às notícias.

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