As companhias aéreas de Israel iniciaram nesta quarta-feira (18) uma série de operações de repatriação, com a expectativa de retornar ao país dezenas de milhares de cidadãos. O primeiro voo de resgate chegou de Larnaca durante a madrugada, representando a segunda operação desse tipo nos últimos dois anos. A primeira operação ocorreu em outubro, após um ataque do Hamas ao sul de Israel. Na ocasião, o aeroporto permaneceu aberto, porém muitas companhias internacionais optaram por cancelar seus voos. Atualmente, o aeroporto está fechado desde a madrugada da última sexta-feira devido à intensificação da Guerra de Gaza.
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Quatro empresas aéreas israelenses estão coordenando os voos de resgate, enquanto todos os voos de saída de Israel permanecem suspensos até 23 de junho. Estão previstos 13 voos da Europa para Israel, sendo nove partindo do Chipre com destino a Haifa e quatro para Tel Aviv, transportando cerca de 1.000 passageiros. Adicionalmente, um navio está programado para realizar a travessia entre Chipre e Israel duas vezes nas próximas 24 horas, com capacidade para 2.000 passageiros por viagem. Na quinta-feira, a companhia aérea El Al anunciou a realização de oito voos extras partindo de outras capitais europeias, como Budapeste, Atenas, Milão, Roma e Londres.
A prioridade nos voos de retorno é concedida aos que possuíam passagens canceladas e a casos médicos humanitários. O Banco Leumi, o segundo maior banco de Israel, organizou um cruzeiro especial para transportar aproximadamente 2.000 pessoas do Chipre para Israel na segunda-feira. As passagens para o cruzeiro estão sendo vendidas por 600 euros, porém clientes do banco têm a vantagem de um desconto, pagando apenas 300 euros pela viagem.
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Fonte por: Jovem Pan
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