Operadoras de apostas intensificam esforços para combater a manipulação de resultados em partidas de futebol

Operadoras de apostas identificaram prontamente suspeitas de manipulação de resultados, como nos casos de Lucas Paquetá e Bruno Henrique.

A vigilância contínua e o suporte de organizações íntegras auxiliam na identificação de anomalias nas plataformas.

Uma plataforma de apostas interrompeu temporariamente as operações após detectar que 98% dos jogos de cartões amarelos concentravam-se em um único jogador. A grande maioria das apostas foi realizada em um curto período de tempo, com nove apostas no valor máximo.

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A suspeita foi notada quase que simultaneamente com as apostas. Trata-se de um serviço que já existia antes da regulamentação e fortaleceu-se com as autorizações provisórias de 2024, afirma Bernardo Cavalcanti Freire, da ANJL e da Betlaw.

Fellipe Fraga, da EstrelaBet, garante que existe um monitoramento contínuo para evitar fraudes. “O mercado disponibiliza informações para que clubes e órgãos competentes atuem com eficácia”, declara. Ele menciona o caso de Paquetá como ilustração de um procedimento justo, com o suporte do West Ham ao jogador.

Daniel Fortune, especialista em Jogo Responsável, ressalta que apostar deve ser uma forma de lazer. “Manipular para obter lucro corrompe a essência do mercado”, declara. A regulamentação de 2025 demanda padrões rigorosos contra fraudes e branqueamento de capitais.

As iniciativas educacionais também se expandem. A 7K, do Grupo Ana Gaming, promoveu um workshop com o elenco do Mirassol, em parceria com a Sportradar. A ação representou o lançamento da empresa em clubes da Série A.

A integridade é fundamental para a credibilidade do setor. O workshop em Mirassol reflete nosso compromisso com as exigências regulatórias, afirma Nickolas Ribeiro, sócio do Grupo Ana Gaming. Ele ressalta a capacitação como maneira de reduzir riscos.

Operadoras de apostas apresentam maiores perdas.

Especialistas apontam que as casas de apostas são as mais afetadas por fraudes. Bernardo Freire afirma que a regulamentação aumentou a transparência e a possibilidade de denúncias.

Ele afirma que as bets sofrem perdas quando há pagamentos de prêmios incorretos.

Correm riscos de ações de outros apostadores, explica. O controle é feito com uso de inteligência artificial autorizada pelo Ministério da Fazenda.

Raphael Paçó Barbieri, da CCLA Advogados, ressalta que, mesmo antes da regulamentação, casas de apostas sérias já se comprometiam a informar órgãos sobre apostas anormais e implementar medidas preventivas.

A UEFA suspende clube por 10 anos após caso de manipulação de resultados.

Regulamentações publicitárias são fundamentais.

A publicidade também faz parte do esforço de controle. O Conar e o Instituto Brasileiro de Jogo Responsável assinaram acordo em 2024 para regular campanhas e promover um ambiente seguro e educativo.

Hans Schleier, da Casa de Apostas, defende normas claras. “A publicidade precisa seguir diretrizes saudáveis para o setor”, afirma.

Incluem-se, entre outras ações, programas de educação, parcerias estratégicas e canais de denúncia acessíveis à população.

Cristiano Costa, da EBAC, tem a oportunidade de promover a saúde mental no esporte. “Boa comunicação envolve mensagem, ambiente e contexto”, afirma o psicólogo.

René Salviano, da Heatmap, afirma que o Brasil deveria seguir o exemplo de nações que já regulamentaram a questão.

Responsabilidade e ética devem orientar o marketing e a educação sobre apostas.

Nesse contexto, Fábio Wolff, da Wolff Sports, afirma: “A autorregulação publicitária é imprescindível para preservar a imagem e o funcionamento do setor.”

Atletas que não foram isentos de punição.

Fonte por: CNN Brasil