Operação Sem Desconto da PF e CGU
Agentes da Polícia Federal (PF) e auditores da Controladoria-Geral da União (CGU) realizaram nesta quinta-feira (13) uma nova fase da Operação Sem Desconto. A operação investiga um esquema bilionário de descontos associativos não autorizados que afeta aposentados e pensionistas do INSS.
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Estão sendo cumpridos 63 mandados de busca e apreensão, além de dez mandados de prisão preventiva e diversas medidas cautelares em 14 estados e no Distrito Federal. As ordens foram emitidas pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Detenções e Apreensões
Entre os detidos está o ex-presidente do INSS, que atuou na gestão Lula (PT), e um ex-procurador-geral do INSS, que se entregou à PF em Curitiba. O ex-ministro do Trabalho e Previdência do governo Jair Bolsonaro (PL) também foi alvo e deverá usar tornozeleira eletrônica.
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No Maranhão, as autoridades encontraram um cofre cheio de notas de R$ 50 e R$ 100, mas o valor total ainda não foi contabilizado. Em Minas Gerais, foram apreendidos maços de notas de diferentes denominações, além de munições e carregadores. Em Goiás, um fuzil e uma pistola foram confiscados, enquanto em São Paulo e Brasília, veículos de luxo foram levados.
Reações e Declarações
O presidente da CPMI do INSS, Carlos Viana, comemorou a operação e destacou a prisão de Alessandro Stefanutto. Ele afirmou que o Brasil enfrenta um esquema criminoso que prejudica aposentados e pensionistas. Viana garantiu que a CPMI continuará seu trabalho sem proteção a criminosos.
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A defesa de Stefanutto, por sua vez, declarou que a prisão é ilegal, uma vez que ele colaborou com as investigações. A nota afirma que ele está confiante em comprovar sua inocência ao final do processo. A CNN Brasil busca contato com o ex-ministro José Carlos Oliveira para mais informações.
