Christopher Garman aponta que a decisão judicial sobre tarifas pode intensificar o conflito comercial, visto que o governo americano tende a aumentar su…
A ação recente da Polícia Federal e a decisão judicial sobre as tarifas comerciais podem aumentar as tensões entre Brasil e Estados Unidos, conforme análise do diretor-executivo da Eurasia Group, Christopher Garman, durante sua participação no programa WW.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
A redução da tarifa de 50% até 1º de agosto já era vista como uma possibilidade difícil. O cenário mais favorável indicava apenas a remoção de itens específicos da aplicação tarifária, notadamente o petróleo e minerais críticos.
O histórico do governo americano revela uma tendência evidente: quando existe percepção de retaliação por parte de outros países, a resposta tende a ser ainda mais assertiva.
Devido a isso, a maioria dos países tem se mostrado hesitante em adotar retaliações diretas contra as tarifas impostas pelos Estados Unidos. A China se destaca como uma exceção notável, em virtude de sua considerável capacidade de influência sobre a economia americana.
A ação judicial antecipada é vista pelo governo americano como uma medida de retaliação, podendo intensificar as tensões comerciais. Apesar da expectativa de uma posição robusta do Brasil em defesa da soberania nacional, especialistas recomendam cautela diplomática.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Se o Brasil decidir por ações mais contundentes, como a flexibilização de patentes ou medidas relacionadas ao direito autoral, as consequências podem ser mais graves.
Apesar do impacto da alta de 50% na taxa de câmbio e no Produto Interno Bruto ser provável que seja limitado, novas sanções dos Estados Unidos poderiam gerar consequências econômicas mais graves para o Brasil.
Fonte por: CNN Brasil
Autor(a):
Lucas Almeida é o alívio cômico do jornal, transformando o cotidiano em crônicas hilárias e cheias de ironia. Com uma vasta experiência em stand-up comedy e redação humorística, ele garante boas risadas em meio às notícias.