Operação da PF abala PL e gera repercussões políticas; Lula defende investigações imparciais e reforça a independência da Polícia Federal.
A operação da Polícia Federal (PF) que impactou deputados do PL, incluindo o líder na Câmara, Sóstenes Cavalcante (RJ), e o deputado Carlos Jordy (PL-RJ), foi uma oportunidade para os governistas reforçarem o discurso sobre a independência da instituição durante os governos do PT.
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Jilmar Tatto (SP), vice-presidente nacional do PT, consultado pelo analista de Política da CNN, Pedro Venceslau, afirmou que a PF demonstra imparcialidade e cumpre seu papel como órgão do Estado.
Essa imparcialidade ficou evidente nas operações realizadas na quinta-feira (18) e na sexta-feira (19), quando a PF atuou tanto contra a oposição quanto contra membros do governo. Os petistas acreditam que a operação Galho Fraco, que investiga o desvio de recursos públicos provenientes de cotas parlamentares, gerou um desgaste significativo para a candidatura do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ).
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reforçou essa visão ao ser questionado sobre a ação da PF que atingiu integrantes do governo, incluindo o número dois do Ministério da Previdência e o vice-líder do governo no Senado (PDT-MA). Lula enfatizou que todos devem ser investigados, independentemente de suas posições, e destacou que sua gestão permitiu que essas investigações fossem conduzidas pela PF sem qualquer obstrução.
O discurso alinhado dos governistas busca mitigar os danos após as fraudes descobertas no INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). Essa estratégia visa demonstrar que o governo não interfere nas investigações policiais, independentemente de quem esteja sendo alvo das apurações.
Autor(a):
Gabriel é economista e jornalista, trazendo análises claras sobre mercados financeiros, empreendedorismo e políticas econômicas. Sua habilidade de prever tendências e explicar dados complexos o torna referência para quem busca entender o mundo dos negócios.