Operação Conjunta Destrói Esconderijos de Armas do Estado Islâmico na Síria
Militares americanos e sírios conseguiram destruir quinze locais utilizados para armazenar armas do Estado Islâmico na província de Rif Damashq, no sul da Síria. A operação coordenada ocorreu entre os dias 24 e 27 de novembro de 2025, conforme divulgado pelo Comando Central dos Estados Unidos (Centcom) no domingo, 30 de novembro de 2025.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Durante os quatro dias de operação, as forças envolvidas identificaram e neutralizaram os depósitos de armamentos através de ataques aéreos e detonações terrestres cuidadosamente planejadas. O objetivo principal era combater a persistência do grupo extremista, que, apesar de ter perdido grande parte de seu território, continuava a se reorganizar na região.
“Essa operação conjunta assegura que os avanços obtidos contra o Estado Islâmico sejam sustentáveis a longo prazo”, afirmou o almirante , comandante do Centcom. A ação resultou na destruição de um vasto arsenal, incluindo mais de 130 morteiros e foguetes, além de diversos fuzis de assalto, metralhadoras, minas antitanque e materiais para a produção de dispositivos explosivos improvisados.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
A operação foi realizada em um momento crucial, após o presidente dos EUA ter declarado seu compromisso de apoiar o sucesso da Síria. Essa promessa foi formalizada em uma conversa com o presidente sírio, , em Washington, em 10 de novembro. Anteriormente, o governo sírio já havia implementado ações preventivas em todo o país para combater células remanescentes do Estado Islâmico, que impunha um regime opressor sobre milhões de pessoas na Síria e no Iraque.
Durante o encontro entre Trump e al-Sharaa, o Departamento do Tesouro dos EUA anunciou a extensão de 180 dias da suspensão das sanções Caesar. A decisão, no entanto, depende da aprovação do Congresso americano, que poderia suspender completamente as sanções, um ponto central nas negociações.
LEIA TAMBÉM!
Al-Sharaa, anteriormente sancionado como terrorista estrangeiro por seu histórico ligado à Al Qaeda, estava sob restrições financeiras e de viagem impostas pelos Estados Unidos. A operação militar representa um esforço contínuo para consolidar a segurança na Síria e neutralizar ameaças persistentes.
