ONU considera Bolsa Família e auxílios como fatores que retiraram o Brasil do mapa da fome

O chefe da FAO, Máximo Torero, comentou o relatório e ressaltou os avanços no enfrentamento da fome no Brasil.

29/07/2025 2:11

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(Imagem de reprodução da internet).

O chefe de economia da FAO, MÁximo Torero, atribuiu os progressos no enfrentamento da fome no Brasil principalmente aos “programas de transferência de renda”, incluindo o Bolsa Família e suas versões anteriores.

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O torero comentou a publicação anual da FAO sobre segurança alimentar, lançada nesta segunda-feira (28), em um breve vídeo. De acordo com o economista, a América Latina, especialmente a América do Sul, foi a “boa notícia” do relatório, apontando avanços no combate à fome.

Com o relatório, o Brasil deixou de fazer parte do mapa da fome (do qual era parte desde 2021). Para ser retirado da lista, é necessário que menos de 2,5% da população esteja em risco de subnutrição ou de falta de acesso a alimentos suficientes em uma média trienal. O país viabilizou esse cenário entre 2022 e 2024.

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A declaração indicou que a América do Sul se destacou por programas sociais de êxito, em especial os “programas de transferência de renda condicionada”. Torero apontou o “impacto muito significativo” dessas políticas e mencionou especificamente os casos do Brasil e México.

O Bolsa Família é um modelo de programa de transferência de renda condicional: a política transfere recursos para famílias de baixa renda, e os participantes devem assegurar matrículas e frequência escolar de crianças e adolescentes, além de vacinação e acompanhamento médico.

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No vídeo, o porta-voz também mencionou o Auxílio Emergencial, ressaltando que, durante a pandemia de Covid-19, as transferências de renda evitaram que famílias se tornassem mais vulneráveis. O economista afirmou que o Brasil foi o único país do mundo em que a pobreza diminuiu durante a crise da doença.

Até 2019, o valor médio do Bolsa Família era inferior a R$ 200. O Auxílio Emergencial para a pandemia distribuiu R$ 600 mensais, antes de ser substituído pelo Auxílio Brasil, que pagava R$ 400. A partir de 2023, o Bolsa Família foi recriado, com o benefício no valor de R$ 600.

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Fonte por: CNN Brasil

Autor(a):

Com formação em Jornalismo e especialização em Saúde Pública, Lara Campos é a voz por trás de matérias que descomplicam temas médicos e promovem o bem-estar. Ela colabora com especialistas para garantir informações confiáveis e práticas para os leitores.