Ônibus são empregados como barreiras após operação em Madureira, no Rio

Dez ônibus foram sequestrados e empregados como barreiras na manhã desta terça-feira (15) na Rua Edgard Romero, em Madureira, na Zona Norte do Rio. Conforme informado pela Rio Ônibus, as chaves dos veículos foram subtraídas e os coletivos colocados para obstruir o tráfego.

Equipes do COE, com apoio do BPChq, do BAC, do BTM e do BOPE, estão conduzindo uma operação na comunidade da Serrinha, em Madureira, pela segunda consecutiva.

A operação constitui um esforço estratégico e contínuo para enfraquecer e combater organizações criminosas que incitam violência e colocam em risco a vida da população.

Durante a operação, policiais do BOPE sofreram disparos e iniciaram um confronto. Um suspeito ficou ferido e um fuzil e um carregador com munições foram apreendidos. O suspeito foi encaminhado ao Hospital Carlos Chagas, e ainda não há informações sobre seu estado de saúde.

Cidadãos e empresários informaram, a partir desta segunda-feira, pelas redes sociais, um ambiente de tensão na área, com relatos de disparos e circulação incomum nas vias.

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Devido aos sequestros dos ônibus, 15 linhas que circulam pela região tiveram seus itinerários impactados. São elas:

A MobiRio, responsável pelo sistema BRT, comunicou a suspensão temporária dos serviços por aproximadamente duas horas e meia nas imediações da estação Mercadão, também em Madureira, em razão de uma manifestação na via. Por volta das 13h, a operação foi retomada no local.

O Centro de Operações da Prefeitura do Rio (COR-Rio) comunicou que a Avenida Ministro Edgard Romero também ficou interditada nos dois sentidos, próximo ao Mercadão de Madureira.

Após a atuação dos agentes, o trânsito foi liberado e o policiamento segue reforçado na região e no entorno.

Durante a operação, policiais do BOPE encontraram muros com aberturas denominadas “seteiras”, empregadas por criminosos para instalar fuzis e disparar contra as forças de segurança.

Agentes efetuaram a demolição de duas residências localizadas no alto da Comunidade da Serrinha, que serviam de esconderijo e base de operações para a organização criminosa nas disputas territoriais.

Fonte por: CNN Brasil