Ônibus danificados: compreenda os efeitos de atos de vandalismo em São Paulo

A série de ataques a ônibus tem causado impactos sociais e econômicos relevantes em São Paulo e Região Metropolitana, a partir de 12 de junho. Dentre eles, destacam-se o aumento da sensação de insegurança da população e os custos operacionais das empresas de transporte.

Dados indicam as vias com maior número de ocorrências.

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Já resultaram, inclusive, em passageiros feridos, como uma mulher que sofreu múltiplas fraturas após ser atingida no rosto por uma pedrada e uma criança ferida por estilhaços.

Ataques contra transportes públicos não se restringem ao capital. Houve registro de casos em Taboão da Serra, na Grande São Paulo, e em Santo André e São Bernardo do Campo, no ABC Paulista. Em Cubatão, no litoral, três ônibus de viagem também foram alvos de ataque.

Na quinta-feira passada (10), com quase 600 ocorrências já contabilizadas, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), afirmou que o estado não enfrentava ameaças a ônibus.

Impactos econômicos

Até 15 de julho, centenas de ônibus foram destruídos. O estado teve 667 ataques, com 432 deles ocorrendo na capital. O SPUrbanuss, sindicato do setor, aponta 947 depredações em 2025.

Conforme o sindicato, os prejuízos geram altos custos de manutenção para as empresas e podem levar a sanções financeiras em decorrência da não realização de viagens com veículos danificados, caso estes não sejam substituídos rapidamente.

Empresas como Mobibrasil, Transppass e Viação Grajá concentram a maior parte dos incidentes, principalmente nas áreas Sul e Oeste da cidade.

Investigações

A Polícia Civil investiga as motivações, que abrangem desafios divulgados na internet e insatisfação de empresas ou funcionários em relação à prefeitura e à concorrência.

A polícia divulga as linhas de investigação.

A Polícia Militar instaurou a Operação Impacto – Proteção a Coletivos, com o deslocamento de aproximadamente 7.800 policiais e 3.600 veículos.

Entre os indivíduos apreendidos em decorrência de depredações, há um adolescente. As investigações ocorrem com o apoio da Divisão de Crimes Cibernéticos (DCCIBER), que monitora plataformas digitais em razão da suspeita de articulação dos crimes pela internet.

A operação já resultou em prisões e uma redução nas ocorrências de depredação, visando reforçar a segurança pública e inibir novas ações criminosas.

Fonte por: CNN Brasil