O tribunal argentino determina que Cristina Kirchner e outros condenados paguem bilhões

A defesa de Kirchner ainda não comunicou se irá apresentar recurso contra a decisão.

16/07/2025 1:09

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O tribunal argentino determina que Cristina Kirchner e outros condenados paguem bilhões
(Imagem de reprodução da internet).

O Tribunal argentino determinou na terça-feira, 15, que Cristina Kirchner e outros oito acusados por corrupção paguem um montante de pesos argentinos correspondente a R$ 2,9 bilhões, conforme informado pela mídia local.

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Em junho, a ex-presidente Kirchner (2007-2015) recebeu condenação a seis anos de prisão e inelegibilidade política vitalícias por gestão fraudulenta na concessão de obras rodoviárias durante seu governo. Atualmente, ela cumpre pena em regime de prisão domiciliar.

Após uma análise realizada por peritos oficiais acerca dos “danos causados ao erário público”, o tribunal decidiu nesta terça-feira que Kirchner e os demais condenados paguem em conjunto a quantia de 684,99 bilhões de pesos argentinos (R$ 2,9 bilhões de reais).

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A decisão não define o valor que cada um deverá pagar.

O valor deverá ser depositado na conta e ordem do tribunal no prazo de dez dias úteis, considerando que o prazo se estende até 13 de agosto devido ao recesso do Poder Judiciário.

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Em caso de descumprimento, o Judiciário poderá apreender valores e licitar bens penhorados dos condenados, de acordo com o documento.

Em seu último depoimento ao Escritório Anticorrupção em 2023, Cristina Kirchner declarou um patrimônio de quase 250 milhões de pesos (atualmente equivalentes a cerca de 1 milhão de reais). Informações da imprensa local indicam que ela também detinha diversas propriedades imobiliárias, as quais transferiu para seus dois filhos há alguns anos.

A defesa de Kirchner ainda não comunicou se irá interpor a decisão.

Além da ex-presidente, foram condenados no caso o empresário Lázaro Báez e os ex-funcionários José López, Nelson Periotti, Mauricio Collareda, Raúl Daruich, Juan Carlos Villaverde, Raúl Pavesi e José Santibáñez, todos com penas que variam entre três anos e seis anos de prisão.

Fonte por: Carta Capital

Autor(a):

Ambientalista desde sempre, Bianca Lemos se dedica a reportagens que inspiram mudanças e conscientizam sobre as questões ambientais. Com uma abordagem sensível e dados bem fundamentados, seus textos chamam a atenção para a urgência do cuidado com o planeta.