O Supremo Tribunal Federal não está legislando nem regulando de forma definitiva as plataformas digitais, afirma Barroso

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, declarou que a Corte não está “legislando nem regulando, em caráter geral, abstrato e definitivo, as plataformas digitais”. “Em um regime de separação de Poderes, como é a democracia brasileira, o Legislativo que legisla, que cria as leis, o Executivo aplica essas leis…”

04/06/2025 19:55

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O Supremo Tribunal Federal não está legislando nem regulando de forma definitiva as plataformas digitais, afirma Barroso

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, declarou que a Corte não está legislando nem regulando, de forma geral, abstrata e definitiva, as plataformas digitais. “Num regime de separação de Poderes, como é a democracia brasileira, é o Legislativo que legisla, que cria as leis, o Executivo aplica essas leis e presta serviços públicos, e o Judiciário aplica a lei para solucionar litígios trazidos pelas partes. E é exatamente isso que estamos fazendo aqui, decidindo casos concretos em que existiram litígios, pessoas que se sentiram lesadas em seus direitos e procuraram o Judiciário em busca de reparação”, disse o ministro, nesta quarta-feira (4) no início da sessão do plenário, em que o Supremo vai retomar o julgamento sobre a responsabilização das redes sociais por conteúdos ilícitos publicados pelos usuários.

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Barroso disse que é preciso esclarecer o tema às pessoas de “boa-fé” para que “possam compreender exatamente do que se trata”. Barroso também reiterou que a palavra final sobre o tema caberá ao Congresso, caso regulamente o tema de forma compatível com a Constituição. “Deixando claro, os critérios adotados pelo tribunal só prevalecerão até que Congresso legislature, se e quando entender que deve legislature. Quando o Congresso legislature a respeito, a vontade do Congresso prevalecerá, desde que compatível com a Constituição”, reiterou. De acordo com Barroso, os ministros não podem se recusar a julgar os casos que chegam ao Tribunal. “É nosso dever a nada tem de invasão da competência de outros Poderes e muito menos sobre censura, estamos discutindo responsabilidade civil”, disse.

Com informações do Estadão Conteúdo Publicado por Sarah Paula

Fonte por: Jovem Pan

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Ex-jogador de futebol profissional, Pedro Santana trocou os campos pela redação. Hoje, ele escreve análises detalhadas e bastidores de esportes, com um olhar único de quem já viveu o outro lado. Seus textos envolvem os leitores e criam discussões apaixonadas entre fãs.