O Supremo Tribunal Federal conduzirá o depoimento de réus do caso envolvendo o esquema fraudulento em 24 de julho
A sessão será realizada por videoconferência; o grupo é acusado de disseminar informações falsas acerca do processo eleitoral.

Os sete réus acusados de formar uma organização criminosa para praticar uma tentativa de golpe de Estado em 2022 prestarão depoimento ao STF (Supremo Tribunal Federal) em 24 de julho. Os interrogatórios por videoconferência do denominado núcleo 4 foram confirmados nesta 4ª feira (16.jul.2025) pela juíza auxiliar Luciana Yuki Fugishita Sorrentino, do gabinete do ministro Alexandre de Moraes, relator do caso na Corte.
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A denúncia da PGR aponta que o núcleo de desinformação era composto por militares da ativa e da reserva do Exército, policiais federais e um policial civil. Esses indivíduos teriam a responsabilidade de articular a propagação de informações falsas acerca do processo eleitoral e de executar ataques virtuais contra instituições e autoridades que representavam uma ameaça aos interesses do grupo.
Os recursos do núcleo são:
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Os réus são acusados pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça contra o patrimônio da União e deterioração de patrimônio tombado.
Os réus devem ser lembrados de suas responsabilidades.
O núcleo seria formado por militares infiltrados na Abin (Agência Brasileira de Inteligência), responsáveis por operar uma célula de contrainteligência. Os acusados utilizariam a estrutura da agência para monitorar autoridades, produzir informações falsas e construir ataques virtuais, semelhantes a uma milícia digital.
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Outros atuaram na tentativa de comprovar fraudes nas urnas e disseminar informações que questionavam a integridade do processo eleitoral. A Procuradoria-Geral da República apurou que os envolvidos detinham conhecimento da falsidade das informações, mas as propagavam para sustentar o engajamento popular, que levou aos atos de 8 de janeiro, e para pressionar os líderes das Forças Armadas a apoiarem o golpe.
Fonte por: Poder 360
Autor(a):
Júlia Mendes
Apaixonada por cinema, música e literatura, Júlia Mendes é formada em Jornalismo pela Universidade Federal de São Paulo. Com uma década de experiência, ela já entrevistou artistas de renome e cobriu grandes festivais internacionais. Quando não está escrevendo, Júlia é vista em mostras de cinema ou explorando novas bandas independentes.