STF condenou o indivíduo acusado de subtrair uma bola autografada por Neymar a 17 anos de reclusão

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal sentenciou Nelson Ribeiro Júnior na segunda-feira, dia 30.

01/07/2025 7:59

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STF condenou o indivíduo acusado de subtrair uma bola autografada por Neymar a 17 anos de reclusão
(Imagem de reprodução da internet).

Furto da bola

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal condenou, na segunda-feira (30), Nelson Ribeiro Fonseca Júnior a 17 anos de prisão. O réu é acusado de ter furtado uma bola assinada pelo atacante Neymar Jr. durante os atos criminosos de 8 de janeiro de 2023. O objeto pertencia ao acervo do museu da Câmara dos Deputados.

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Os ministros já haviam formado maioria para condená-lo na última sexta-feira (27). Nelson Júnior foi condenado pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, deterioração do patrimônio tombado, associação criminosa armada e furto qualificado.

Ele deverá cumprir 15 anos e seis meses de reclusão e um ano e seis meses de detenção. O homem foi condenado também a pagar 130 dias-multa. O valor de cada dia-multa foi estipulado em 1/3 do salário mínimo, o que totaliza aproximadamente R$ 66.000,00.

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Adicionalmente, o ministro relator do caso, Alexandre de Moraes, determinou o pagamento de uma indenização no valor de R$ 30 milhões por danos morais coletivos (em conjunto com os demais condenados pelos ataques às sedes dos Três Poderes).

Os votos de Moraes foram integralmente seguidos pelos ministros Flávio Dino e Cármen Lúcia. Cristiano Zanin concordou com o relator quanto à condenação do réu, mas discordou em relação à pena, propondo uma punição de 15 anos de prisão.

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Já o ministro Luiz Fux discordou de Moraes, propondo a exclusão da condenação do réu pelo crime de abolização violenta do Estado Democrático de Direito da pena.

Em janeiro de 2023, Nelson procurou a Polícia Militar e confessou ter roubado a bola autografada por Neymar durante os eventos de 8 de janeiro de 2023.

Ele declarou ter encontrado o objeto no chão da Câmara dos Deputados e se apossado da bola para “protegê-la” e “devolvê-la posteriormente”.

Em 24 de janeiro, ele retornou a Sorocaba, no interior de São Paulo, com a bola e, quatro dias depois, procurou a Polícia Militar para devolvê-la. A corporação, por sua vez, encaminhou o objeto à Polícia Federal.

A bola foi devolvida à Câmara em fevereiro de 2023 e, em março, Nelson se tornou réu e foi preso preventivamente por participação nos atos.

(Com informações de João Rosa, da CNN, em Brasília)

Fonte por: CNN Brasil

Gabriel é economista e jornalista, trazendo análises claras sobre mercados financeiros, empreendedorismo e políticas econômicas. Sua habilidade de prever tendências e explicar dados complexos o torna referência para quem busca entender o mundo dos negócios.