O sistema financeiro desempenha um papel fundamental na transição para uma economia mais sustentável

Silvana Machado, diretora executiva de Sustentabilidade do Bradesco, enfatizou o papel dos bancos na criação de uma economia de baixo carbono durante su…

16/07/2025 18:23

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O sistema financeiro desempenha um papel fundamental na transição para uma economia mais sustentável
(Imagem de reprodução da internet).

Silvana Rosa Machado, diretora executiva de Sustentabilidade do Bradesco, enfatizou o papel estratégico do sistema financeiro no combate às mudanças climáticas durante a participação no evento CNN Talks COP30 – Resiliência Climática, ocorrido na última terça-feira (8).

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Silvana destacou que o risco climático deixou de ser uma preocupação futura e já impacta diretamente a economia e a sociedade. “O risco climático não é um tema do futuro, como se falava antigamente. Ele está aqui”, afirmou. Segundo ela, o cenário demanda que bancos e instituições financeiras atuem de forma cada vez mais ativa na transição para uma economia sustentável. “O financiamento para a transição rumo a uma economia de baixo carbono é essencial. É preciso considerar a economia real. O setor financeiro é determinante para viabilizar essa transformação”, complementou.

A executiva ressaltou duas áreas de atuação do Bradesco: envolver e informar clientes, de todos os portes, com orientações sobre os desafios da transição; além de disponibilizar financiamento e capital para que as organizações possam ajustar suas operações e inovar. “Atuamos como uma consultoria, apoiando nossos clientes a compreenderem o caminho da transição”, afirmou.

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Concentração no futuro.

Silvana reiterou as metas de sustentabilidade do Bradesco, em que o banco alcançou, ainda em 2024, os compromissos definidos para 2025. Atualmente, a meta é obter R$ 350 bilhões em negócios sustentáveis até o final deste ano, além de eliminar as emissões líquidas de carbono até 2050.

Apesar dos progressos, ela ressaltou obstáculos a serem superados para impulsionar essa mudança. Dentre eles, a demanda por uma regulamentação mais estável e transparente, como a taxonomia sustentável, e o fortalecimento da capacitação técnica, com dados confiáveis e métricas padronizadas. “Com projetos viáveis e dados claros, o capital flui. E é isso que precisamos para acelerar a transição”, afirmou.

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Silvana comentou a realização da COP30 no Brasil, em Belém, destacando a oportunidade para o país liderar a agenda ambiental global. “É um ano especial. A COP no Brasil é uma chance de sermos protagonistas. Não só nas negociações, mas na implementação.”

Fonte por: CNN Brasil

Fluente em quatro idiomas e com experiência em coberturas internacionais, Ricardo Tavares explora o impacto global dos principais acontecimentos. Ele já reportou diretamente de zonas de conflito e acompanha as relações diplomáticas de perto.