O réu foi acusado de 8 de Janeiro por não ter usado tornozeleira devido a estar “carregando”

O Supremo Tribunal Federal solicitou esclarecimentos à defesa do ex-comandante Klepter Rosa em relação a suspeitas de descumprimento de medidas cautelares.

18/06/2025 16:19

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O réu foi acusado de 8 de Janeiro por não ter usado tornozeleira devido a estar “carregando”
(Imagem de reprodução da internet).

Klepter Rosa Gonçalves, ex-comandante da PMDF (Polícia Militar do Distrito Federal), justificou ao STF (Supremo Tribunal Federal) o alegado descumprimento da utilização de tornozeleira eletrônica.

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A defesa informou à Corte na terça-feira (17.jun.2025) que o equipamento não foi desligado intencionalmente, mas estava sendo carregado. O STF ainda não disponibilizou a íntegra da resposta da defesa.

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O Tribunal solicitou explicações na segunda-feira (16.jun.2025) após a notificação da Vara de Execuções Penais do DF sobre uma ocorrência com o dispositivo de monitoramento do coronel. A irregularidade foi detectada em abril deste ano. Segue a íntegra do pedido assinado por Alexandre de Moraes (PDF – 117 kB).

Os advogados afirmaram que não há registro acerca do período em que o equipamento ficou sem operar. “Demonstra que o paciente agiu prontamente para regularizar a alimentação do aparelho”, argumentaram.

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A defesa também alegou que o militar seguiu todas as medidas cautelares determinadas. “Não há nenhuma menção ao tempo de eventual desligamento […]. O acusado vem cumprindo rigorosamente a obrigação de comparecimento semanal à Vara de Execuções Penais”, afirmaram.

Klepter e mais seis policiais militares são investigados por suposta omissão nos ataques às sedes dos Três Poderes em Brasília, registrados em 8 de janeiro de 2023. O ex-comandante foi preso, porém, teve a prisão revertida com a imposição do uso de tornozeleira eletrônica.

A Primeira Turma do STF admitiu a acusação contra os policiais em fevereiro de 2024. Na ocasião, o Procurador-Geral da República destacou que havia “uma profunda contaminação ideológica de parte dos oficiais do PMDF, que se mostraram adeptos de teorias conspiratórias sobre fraudes eleitorais e de teorias golpistas”.

O julgamento dos militares do Distrito Federal estava previsto para a última sexta-feira (13.jun.2025), porém foi retirado de pauta pela Suprema Corte na quarta-feira anterior (11.jun.2025). O STF ainda não estabeleceu nova data para a análise do caso.

Fonte por: Poder 360

Fluente em quatro idiomas e com experiência em coberturas internacionais, Ricardo Tavares explora o impacto global dos principais acontecimentos. Ele já reportou diretamente de zonas de conflito e acompanha as relações diplomáticas de perto.