O réu desconhecia a existência do facão de cor verde-amarelo

Cezar Bitencourt, advogado de Mauro Cid, declarou na terça-feira (2), durante o julgamento, que o ex-ajudante de ordens não tinha conhecimento do plano conhecido como “Punhal Verde e Amarelo”.

A defesa afirmou que “o Mauro Cid nunca elaborou, compartilhou, insinuou qualquer conteúdo, que não sequer uma única mensagem de sua autoria, propondo, incentivando ou validando qualquer atentado contra a democracia ou contra o sistema eleitoral”.

A defesa alegou, ainda, a inexistência de fatos concretos que justifiquem uma ação penal.

Investigações indicam que o plano previa o assassinato de autoridades, incluindo o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro Alexandre de Moraes.

Quem são os membros do núcleo 1?

Além do ex-presidente Jair Bolsonaro, o núcleo crucial do plano de golpe conta com outros sete réus.

Leia também:

Helder Barbalho lidera intenções de voto para o Senado no Pará, aponta pesquisa do Paraná Pesquisas

Governadores de Oposição se Reúnem e Anunciam “Consórcio da Paz” no Combate ao Crime Organizado

Cláudio Castro anuncia consórcio de segurança pública com outros governadores do Brasil

Quais crimes os réus estão sendo acusados?

Bolsonaro e outros réus respondem na Suprema Corte a cinco crimes. São eles:

A exceção se refere a Ramagem. No início de maio, a Câmara dos Deputados aprovou um pedido de suspensão da ação penal contra o parlamentar. Desta forma, ele responde apenas pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado.

Fonte por: CNN Brasil