A sustentação oral do ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança do DF, Anderson Torres, iniciou-se na tarde de terça-feira (2) no plenário da Primeira Turma do STF.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Torres é acusado de fornecer assistência jurídica relacionada a decretos de medidas de exceção e de colaborar na propagação de informações falsas sobre o sistema eleitoral.
O Ministério Público Federal alega que Torres empregou sua função no Ministério da Justiça para impactar a PRF (Polícia Rodoviária Federal).
LEIA TAMBÉM!
Investigações indicam que ele autorizou relatórios de inteligência sobre áreas onde o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recebeu mais votos e se reuniu com o então diretor da PRF, Silvinei Vasques, antes do segundo turno de 2022, para discutir policiamento direcionado que prejudicaria o deslocamento de eleitores que apoiavam Bolsonaro.
Com o término do governo Bolsonaro, Torres foi nomeado Secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, cargo que exercia durante o 8 de Janeiro. O ex-ministro viajou aos Estados Unidos na véspera dos ataques contra os Três Poderes.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Quem são os membros do núcleo 1?
Além do ex-presidente Jair Bolsonaro, o núcleo crucial do plano de golpe conta com outros sete réus.
Bolsonaro e outros réus respondem na Suprema Corte a cinco crimes. São eles:
A exceção se refere a Ramagem. No início de maio, a Câmara dos Deputados aprovou um pedido de suspensão da ação penal contra o parlamentar. Desta forma, ele responde apenas pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado.
Fonte por: CNN Brasil