“O que o Irã experimentou até agora não se compara ao que enfrentará nos próximos dias”, afirma Netanyahu

O conflito, considerado pela análise de especialistas como a primeira guerra aberta entre dois dos principais exércitos do Oriente Médio, resultou em pelo menos 80 mortos no Irã e três fatalidades em Israel, com centenas de feridos.

14/06/2025 18:39

3 min de leitura

JERUSALÉN (ISRAEL), 14/06/2025.- El primer ministro de Israel, Benjamín Netanyahu, ha asegurado este sábado en Jerusalén que su país está actuando con el "claro apoyo" del presidente de Estados Unidos, Donald Trump, en sus ataques a Irán. Al menos 31 personas murieron y 55 resultaron heridas hoy en ataques de Israel en la provincia iraní de Azerbaiyán Oriental. EFE/GPO/Avi Ohayon SÓLO USO EDITORIAL, PERMITIDO SU USO SÓLO EN RELACIÓN A LA INFORMACIÓN QUE APARECE EN EL PIE DE FOTO, CRÉDITO OBLIGATORIO
JERUSALÉN (ISRAEL), 14/06/2025.- El primer ministro de Israel, Benjamín Netanyahu, ha asegurado este sábado en Jerusalén que su país está actuando con el "claro apoyo" del presidente de Estados Unidos, Donald Trump, en sus ataques a Irán. Al menos 31 personas murieron y 55 resultaron heridas hoy en ataques de Israel en la provincia iraní de Azerbaiyán Oriental. EFE/GPO/Avi Ohayon SÓLO USO EDITORIAL, PERMITIDO SU USO SÓLO EN RELACIÓN A LA INFORMACIÓN QUE APARECE EN EL PIE DE FOTO, CRÉDITO OBLIGATORIO

O conflito entre Israel e Irã escalou neste sábado (14), com intensos bombardeios aéreos e discursos cada vez mais hostis de ambos os lados. O embate, considerado pela análise de especialistas como a primeira guerra aberta entre os maiores exércitos do Oriente Médio, já resultou em pelo menos 80 mortos no Irã e três vítimas fatais em Israel, além de centenas de feridos e amplo estrago em cidades como Teerã e Tel Aviv. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, declarou que os ataques até então representam apenas o começo da resposta do país. “O que eles sentiram até agora não é nada comparado com o que receberão nos próximos dias”, afirmou. Seu ministro da Defesa, Israel Katz, também aumentou a gravidade: “Se Khamenei continuar lançando mísseis, Teerã irá queimar”.

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Os ataques de Israel nas últimas 48 horas atingiram instalações militares, sistemas de defesa aérea e infraestruturas críticas, incluindo refinarias e centros de extração de gás natural. Alvos de alta prioridade foram as usinas nucleares de Natanz e Isfahan, que sofreram danos significativos. De acordo com as Forças de Defesa de Israel, nove cientistas do programa nuclear iraniano foram mortos em operações de precisão. Em resposta, o Irã lançou aproximadamente 250 mísseis balísticos e dezenas de drones contra alvos israelenses. Sirenes tocaram durante toda a noite em cidades como Tel Aviv.

A morte de Ali Shamkhani, assessor direto de Ali Khamenei, aumentou ainda mais a tensão. Ele foi ferido no primeiro ataque israelense e permaneceu em estado grave até a confirmação de sua morte neste sábado. Também faleceram membros da Guarda Revolucionária Islâmica e outros altos cargos. O governo iraniano declarou que responderá com maior força caso os ataques persistam. O presidente Masoud Pezeshkian afirmou que o país não retomará as negociações sobre seu programa nuclear enquanto o “regime sionista” continuar os bombardeios.

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A ameaça de Teerã se estende a países como Estados Unidos, Reino Unido e França, que apoiam Israel e têm auxiliado na interceptação de drones iranianos. A crise já provocou impactos geopolíticos e econômicos. Há temores de que o Irã feche o estreito de Hormuz — rota por onde passa cerca de um terço do petróleo mundial. A tensão elevou os preços da commodity no mercado internacional.

Líderes mundiais buscam intervir. O papa fez um apelo à “responsabilidade e razão”, e o presidente russo, Vladimir Putin, criticou os ataques israelenses em uma conversa com Donald Trump. Contudo, a cúpula de negociações sobre o programa nuclear iraniano prevista para o domingo foi cancelada, sinalizando que a diplomacia está bloqueada.

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O conflito, iniciado com um ataque israelense em larga escala na madrugada de sexta-feira (13), marca uma mudança de foco em relação à guerra na Faixa de Gaza. Agora, o Irã — historicamente adversário de Israel — tornou-se o principal alvo da campanha militar do governo Netanyahu, que enfrenta críticas internas e vê na ofensiva uma tentativa de reposicionar sua liderança. A comunidade internacional acompanha com preocupação os próximos movimentos. Com os dois países armados, experientes e com alianças estratégicas relevantes, a possibilidade de uma escalada regional — ou até global — não é descartada.

Com informações de Luca Bassani

Reportagem elaborada com o uso de inteligência artificial.

Fonte por: Jovem Pan

Marcos Oliveira é um veterano na cobertura política, com mais de 15 anos de atuação em veículos renomados. Formado pela Universidade de Brasília, ele se especializou em análise política e jornalismo investigativo. Marcos é reconhecido por suas reportagens incisivas e comprometidas com a verdade.