O público brasileiro possui R$ 10,15 bilhões para ser retirado do sistema do Banco Central

O Banco Central aponta que R$ 7,6 bilhões são provenientes de pessoas físicas e R$ 2,6 bilhões de empresas; a retirada pode ocorrer de forma automática.

08/07/2025 15:08

2 min de leitura

Notas de Reais e dólar para artes. Foto. Sérgio Lima, 30-07-2018. Foto: Sérgio Lima/Poder 360
Notas de Reais e dólar para artes. Foto. Sérgio Lima, 30-07-2018...

O Banco Central do Brasil comunicou na terça-feira, 8 de julho de 2025, que cidadãos brasileiros ainda possuem R$ 10,15 bilhões disponíveis no SVR (Sistema de Valores a Receber). Deste montante, R$ 7,6 bilhões são de pessoas físicas e R$ 2,6 bilhões de pessoas jurídicas.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Cerca de 43,9 milhões de pessoas físicas e 4,2 milhões de empresas ainda não solicitaram seus recursos disponíveis no sistema. Até o momento, R$ 10,7 bilhões já foram devolvidos aos beneficiários.

O Banco Central implementou uma funcionalidade que simplifica o procedimento de resgate. A partir de junho, indivíduos que empregam o CPF como chave Pix podem escolher receber os valores automaticamente, sem a necessidade de solicitação manual.

Leia também:

Para confirmar se há valores a serem pagos, o solicitante deve acessar o site oficial do Banco Central, inserir seus dados pessoais e clicar em “Consultar”. O resgate pode ser solicitado por meio da autenticação com senha do Gov.br nos níveis prata ou ouro.

Em 2025, o BC teve 73 milhões de consultas ao sistema. Deste total, 48 milhões resultaram em negativas e 25 milhões em positivas. O banco registrou 4,1 milhões de solicitações de devolução naquele ano.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Para utilizar a função de resgate automático, o usuário deve possuir uma conta Gov.br nos níveis prata ou ouro, com verificação em duas etapas ativada. Na primeira semana após a implementação desta funcionalidade, 169 mil pessoas ativaram o resgate automático.

O SVR aponta recursos negligenciados em instituições financeiras que podem ser recuperados pelos seus proprietários. Esses valores, não resgatados, decorrem de fatores como contas bancárias fechadas com saldo remanescente, cobranças indevidas ou valores não procurados após o término de vínculos com instituições financeiras.

O pagamento da devolução será realizado diretamente pela instituição financeira responsável pelo depósito, sem notificação ao cidadão. Certas instituições financeiras não utilizam o sistema Pix para devoluções, portanto, a solicitação manual permanece necessária. Essa regra se aplica a contas conjuntas e empresas, onde o resgate deve ser feito por meio de consulta com o CNPJ.

Fonte por: Poder 360

Autor(a):

Apaixonada por cinema, música e literatura, Júlia Mendes é formada em Jornalismo pela Universidade Federal de São Paulo. Com uma década de experiência, ela já entrevistou artistas de renome e cobriu grandes festivais internacionais. Quando não está escrevendo, Júlia é vista em mostras de cinema ou explorando novas bandas independentes.